Política
"A Lava Jato era um projeto político", diz Paulão após Sergio Moro se filiar a partido
O deputado ainda acusou procuradores da força tarefa de corrupção ao citar matéria de jornal de São Paulo
O deputado Paulo Fernando dos Santos (PT-AL) - o Paulão do PT - usou o twitter na tarde dessa quarta-feira (10), para reiterar seus pensamentos sobre a antiga força tarefa da Lava Jato.
O parlamentar disse que a força tarefa foi um movimento político e que a prova de sua afirmação está no fato que tanto o ex-juiz Sérgio Moro, quanto o antigo coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, entraram ou planejam concorrer a cargos públicos.
"A Lava Jato era um projeto político e a prova é que tanto Dallagnol quanto Moro colocaram seus cargos à disposição para concorrer a cargos públicos. Uma afronta ao nosso Estado Democrático de Direito. Essa Casa precisa ter altivez e investigar o desmonte e a farsa da Lava Jato", declarou Paulão.
A Lava Jato era um projeto político e a prova é que tanto Dallagnol quanto Moro colocaram seus cargos à disposição para concorrer a cargos públicos.
— Paulão (@paulaodopt) November 10, 2021
Uma afronta ao nosso Estado Democrático de Direito.
Essa Casa precisa ter altivez e investigar o desmonte e a farsa da Lava Jato. pic.twitter.com/WDu9JBGl4e
Em vídeo na postagem, o deputado também cita uma matéria do jornal Folha de S. Paulo, onde a Tribunal de Contas da União (TCU) determina que procuradores da Lava Jato devolvam diárias milionárias de viagens. Paulão usa a reportagem para embasar seus discurso e acusar os ex-membros da força tarefa de corrupção.
"É uma matéria importante da Folha de São Paulo, que o ministro do Tribunal de Contas, Bruno Dantas, determina que os procuradores da Lava Jato devolvam a diária milionária, e Dallagnol pode ficar inelegível. Ou seja, corrupção. Quase dois milhões de reais desses procuradores, principalmente de Curitiba, que passou a narrativa que a discussão é corrupção, e na realidade, eles deram 'braçada' na lama da corrupção", acusa o parlamentar.
Segundo a matéria da Folha de S. Paulo, cinco procuradores da Operação da Lava Jato devem ao cofre valores que somam mais de R$ 2,5 milhões, valores de recursos de diárias de viagens que receberam enquanto trabalhavam na força tarefa. O ministro Bruno Dantas concluiu que houve prejuízo aos cofres públicos e violação do princípio da impessoalidade, com a adoção de um modelo “benéfico e rentável” aos integrantes do Ministério Público envolvidos na apuração da operação.
