Política

Parlamentares alagoanas criticam veto de Bolsonaro à distribuição gratuita de absorventes

Comentários foram feitos em suas redes sociais

Por Redação com Cada Minuto 07/10/2021 12h12
Parlamentares alagoanas criticam veto de Bolsonaro à distribuição gratuita de absorventes
Vereadora Teca Nelma - Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro vetou a distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o país, e a decisão gerou algumas críticas de parlamentares alagoanas em suas redes sociais, nesta quinta-feira (7).

A deputada estadual, Cibele Moura (PSDB), acredita que o veto é mais um retrocesso. “Combater a pobreza menstrual é uma necessidade urgente! Garantir o absorvente às nossas meninas é dar dignidade a elas para que possam ter qualidade de vida”.



A vereadora por Maceió, Olívia Tenório (MDB), ressaltou que o trecho que incluía absorventes nas cestas básicas também foi vetado.

Mais um grande retrocesso no combate à pobreza menstrual. Mas não recuaremos nessa briga, lutaremos pelos direitos das mulheres em todas as instâncias!”, disse.

Já a vereadora por Maceió, Teca Nelma (PSDB), afirmou que o combate à pobreza menstrual é uma questão de saúde pública. “Aqui em Maceió protocolei um PL para promoção da dignidade menstrual. Nenhum passo atrás na defesa dos direitos das mulheres”.


A deputada federal, Tereza Nelma (PSDB), apontou que uma em cada quatro estudantes pobres já faltou aula por não ter absorvente em casa. “É uma realidade distante para muitas de nós, mas que afeta a vida de muitas meninas”.

A deputada explica também que no último mês, junto ao Congresso, aprovou o Projeto de Lei dos Absorventes. “Infelizmente, o Presidente da República entendeu que o SUS não pode arcar com essa despesa, pois absorventes não são itens essenciais, e sancionou o projeto, vetando itens de extrema importância para nós, mulheres”.

Tereza Nelma também ressaltou que irá trabalhar para derrubar o veto à inclusão dos absorventes nas cestas básicas distribuídas pelo governo. “É triste ver que a saúde e dignidade da mulher não são uma pauta importante para essa gestão. Sigamos juntas nessa batalha!”, concluiu Tereza.