Política

“Mago das coligações” avalia que será desafiador montar chapas para 22 em Alagoas

Outras regras ainda esperam por sanção, a exemplo do quantitativo de candidatos que cada partido pode apresentar ou da disputa de vagas pelas sobras

Por Redação com Blog do Edvaldo Júnior 01/10/2021 18h06
“Mago das coligações” avalia que será desafiador montar chapas para 22 em Alagoas
Imagem ilustrativa - Foto: Reprodução

O grau de dificuldades para montar chapas proporcionais aumentou consideravelmente em Alagoas.

Em 2018, as regras permitiam coligações para deputado federal e estadual. E foi nessa “engenharia” partidária que Adeilson Bezerra ganhou fama na política alagoana. Advogado e dirigente partidário, ele conseguiu montar chapas e elegeram deputados federais e estaduais.

Atualmente frente do PROS em Alagoas, o “mago das coligações” mantém o propósito de montar uma chapa competitiva para as eleições de 22. Mas admite, não será fácil. Nem para ele, nem para ninguém.

“Vamos esperar as regras para montar a estratégia correta”, pondera o advogado.

Algumas mudanças na legislação eleitoral já estão definidas. É o caso da possibilidade de criação de federação partidária, contagem em dobro do voto em mulheres e negros para fins de cálculo do fundo eleitoral ou mudança de partido sem risco de perda de mandato mais facilitada.

Outras regras ainda esperam por sanção, a exemplo do quantitativo de candidatos que cada partido pode apresentar ou da disputa de vagas pelas sobras na proporção de 80% x 20% do quociente, para partido e candidato

“Uma vez definida a legislação, vamos retomar as articulações. As mudanças previstas, como a redução de vagas de candidatos e o fim das coligações tornam mais difícil montar uma chapa de federal em Alagoas. Difícil, mas não impossível. No PROS já temos nomes para federal que somam cerca de 100 mil votos. Vamos aguardar as novas regras para saber qual melhor caminho para ter perspectiva de eleger um deputado. Podemos trazer puxadores de voto ou candidatos como potencial equilibrado. Vamos definir assim que as regras estiverem claras”, aponta.

Cenários


Existem várias “leituras” em Alagoas. Na avaliação predominante, Alagoas faria quatro ou cinco frentes para deputado federal (PSB, PP, PT, MDB e PSL/DEM).

Mas existe, além de Adeilson Bezerra (PROS), que sempre surpreende, a possibilidade de montagem de chapas no Republicanos de Severino Pessoa, no PTB de Nivaldo Albuquerque e, principalmente, no PSD de Marx Beltrão.