Política

Renan Calheiros avisa que “CPI vai terminar em temperatura elevadíssima”

Parlamentares ainda devem analisar documentos obtidos nos recentes desenvolvimentos da comissão

Por Redação com informações do blog do Edivaldo Júnior e revista Veja 20/09/2021 09h09
Renan Calheiros avisa que “CPI vai terminar em temperatura elevadíssima”
Senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) - Foto: Assessoria

Renan Calheiros (MDB-AL), o relator da CPI da Covid, disse à revista Veja que a comissão não terminará sem emoções. Apesar da expectativa dos senadores de encerrar os trabalhos até próxima sexta-feira (24), os parlamentares ainda devem analisar documentos obtidos nos últimos dias, além de aprofundar as investigações sobre a Precisa Medicamentos, intermediária da vacina Covaxin.

A relação da operadora de saúde Prevent Senior com o Palácio do Planalto também está na mira da comissão.

Não acaba nesta semana, com certeza”, disse à Veja o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI.

Renan também disse que os parlamentares da comissão ainda tem um acúmulo de tarefas na reta final. "A CPI vai terminar em temperatura elevadíssima”, afirmou o senador.

A partir de quinta-feira estarei pronto para apresentar o relatório. Mas, a decisão sobre quando vamos apresentar não é minha, é coletiva, da comissão. Estamos dedicados a avançar na investigação”, disse Calheiros.

Segundo a reportagem de Veja, os senadores pretendem fazer uma cerimônia de 40 minutos antes da apresentação do relatório, com representantes de vítimas da Covid de cada Estado do país e um convidado representando o Brasil.

A expectativa é que o relatório aponte erros e omissões na atuação do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Saúde no enfrentamento da pandemia.

O que se espera é a inclusão no relatório final da crise de Manaus, incentivo à cloroquina, demora na compra de vacinas, fake news e “gabinete paralelo”, entre outros temas.

Jaleco

Essa semana Renan Calheiros afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga é “um fracasso, um Pazuello de jaleco”, em alusão ao ex-titular da pasta, que não é médico.

As críticas foi pela recomendação de não vacinar adolescentes, sem comorbidades, de 12 a 17 anos.