Política
Em 100 dias de mandato, Arthur Lira aproxima Bolsonaro e Legislativo
Mandato do parlamentar alagoano como presidente da Câmara dos Deputados é marcado por protagonismo
O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) atingiu a marca de cem dias como presidente da Câmara dos Deputados. Nesse período assumiu um protagonismo na política nacional. Foi tempo suficiente para equilibrar as relações entre Legislativo e Executivo e retomar uma agenda – de votações de projetos importantes.
Como marco de seu mandato a frente da presidência da Câmara, Lira adiciona em seu currículo o fim da Lei de Segurança Nacional e a aprovação da Lei do Estado Democrático de Direito.
Em artigo para a Folha de São Paulo (“Onde estamos, para onde vamos”), o presidente da Câmara dos Deputados traduz a nova lei como “uma resposta cidadã e democrática ao entulho autoritário que antes ocupava o seu lugar, a Lei de Segurança Nacional. Muito já se falou sobre a simbologia e sobre os avanços da nova lei”.
Em uma avaliação dos 100 dias como presidente da Câmara dos Deputados, Lira reforça que a democracia se consolida no Brasil a cada crise e será lembrada como o esteio que nos sustentou nesta agonia.
“Desde que assumi o posto de presidente da Câmara dos Deputados pude acompanhar de perto e de dentro algumas placas tectônicas de nossa democracia se moverem e a reverberação de seus estrondos institucionais. Mas esses movimentos só reforçaram em mim a convicção de que a democracia no Brasil não é um tigre de papel. É uma construção sólida, enraizada e madura, capaz de absorver suas próprias contradições e sair mais forte a cada teste.”, afirmou.
Além disso, Arthur Lira avisa que dias melhores estão chegando. “Eu creio que o melhor ainda não começou, mas quero crer que o pior do pior já pode estar ficando para trás. Nos próximos meses, a imunização coletiva através do programa de vacinação avançará inexoravelmente. Em algum momento não muito distante, o coração do sistema econômico pujante de nosso país voltará a bater. Nada, obviamente, trará de volta a vida ou aplacará a angústia e o sofrimento, que ficarão como uma cicatriz em nossa história. Mas a democracia, a nossa democracia, terá passado por um de seus mais duros testes. E se renovará.”, escreveu.
Leia aqui o artigo de Arthur Lira na íntegra: Onde estamos, para onde vamos