A "rusga" criada entre a deputada Tereza Nelma (PSDB/AL) e o senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL) ainda não foi resolvida. Os dois se desentenderam ainda no período pré-eleitoral, nas eleições majoritárias de 2020. 

Em entrevista recente ao blogueiro Ricardo Mota, a deputada, ela afirmou que ainda não teve um entendimento com Cunha e, parece, está longe de ter um encontro com o atual presidente estadual dos tucanos. “Não converso com Rodrigo Cunha desde a crise no PSDB de Maceió. Nem sobre isso nem sobre nada”, revelou. 

Agora, a deputada é coordenadora da bancada alagoana no Congresso. O que requer que o parlamentar atue de forma estratégica, porque é o colegiado quem media os interesses dos deputados e senadores com o governo do Estado, além de mediar também os pleitos juntos ao Governo Federal. “Eu sinto falta de uma discussão mais profunda sobre Alagoas na nossa bancada. Estou propondo isso aos meus colegas", afirma em outro trecho da entrevista ao blogueiro. 

Ela acrescentou na entrevista que: “Arthur Lira como presidente da Câmara Federal pode ajudar bastante à nossa população, principalmente se provocado por nós". Sobre a situação do PSDB Nacional, ela acredita que haja certa "austeridade" do atual presidente: “João Doria tem um viés autoritário”.

Crise do PSDB Maceió 

À época, o embate entre Tereza Nelma e Rodrigo Cunha se tornou público. O senador, que é presidente do diretório estadual do PSDB, na composição com o PSB, queria indica como vice-prefeito o seu assessor. Já a deputada, que é presidente do diretório municipal tucano, esperava uma indicação feminina. 

Após todos os desentendimentos, a deputada lançou uma nota à imprensa que dizia: “Deixei claro para o senador que ele realizará o trabalho dele e eu o meu. Sou militante do PSDB há muitos anos e continuarei a compartilhar as decisões com os filiados e filiadas. Quando tivermos problemas comuns, compartilharemos”, afirmou à época.