O prefeito eleito, JHC (PSB), pretende ser empossado em cerimônia no Benedito Bentes. A ideia inova e quebra com os protocolos de posse de gestores municipais até o momento, em que se davam em locais de outra região Maceió – na chamada "parte baixa".

A cerimônia seria numa estrutura a ser montada numa das praças tradicionais do bairro, o que mais cresce na capital, diz político eleito este ano. Porém, continua a prerrogativa de ser o Legislativo municipal (a Câmara) quem dá posse ao chefe do Executivo.

Entre os logradouros que se encaixam nesse perfil está a praça Padre Cícero, onde fica o terminal de ônibus da comunidade. Mas, não haveria definição do local.

Porém, ao contrário do que aconteceu nas legislaturas anteriores, os vereadores responsáveis por dar posse ao novo prefeito de Maceió não serão – eles mesmos – empossados pelo mais votado da nova composição. Se seguida essa regra, que já se tornou tradicional, caberia ao delegado Fábio Costa (PSB) empossar os demais colegas, por ter sido o mais votado – com 10.028 votos.

A posse, no próximo 1º de janeiro, será dada pelo presidente da atual Legislatura, que se encerra na véspera – 31 de dezembro. Trata-se do vereador Kelmenn Vieira (MDB). Ele foi reeleito, mas, pessoa que atua junto aos trabalhos do Legislativos de Maceió diz tratar-se de uma condição "esdrúxula".

Caso não fosse reencaminhado à Câmara para o próximo mandato, o vereador não teria nenhuma prerrogativa legal para fazê-lo – pois já teria sido destituído do mandato.

O procedimento foi instituído em mudança na Lei Orgânica do Município, há cerca de dois anos. A Lei Orgânica é, para o município, o que a Constituição é para o país.