Ronaldo Medeiros, líder de Renan Filho (MDB) na Assembleia Legislativa no primeiro governo, teve mais de 24 mil votos nas últimas eleições nacionais, ficando em 24º lugar e não conseguindo ser eleito como um 27 deputados estaduais de Alagoas.

Segundo o jornalista Edivaldo Júnior, Medeiros ficou com o cargo que “sobrou” na primeira suplência do MDB: presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), tendo assumido em 2019, época em que o órgão era bastante subestimado no meio político local.

A situação mudou pouco tempo depois, pois a agência  foi reestruturada a partir do uso de novas tecnologias, ganhou nova sede e “não se fala mais na crise gerada pelo atraso nos pagamentos de fornecedores e servidores, que marcou a gestão do órgão no começo do ano passado”, conta o jornalista. 

Com a eleição de Marcelo Beltrão (PP) para a prefeitura de Coruripe, Medeiros será convocado para assumir Assembleia Legislativa. Ao assumir a vaga, terá que deixar a presidência da Arsal, que segue bastante cobiçada no cenário atual.

Segundo Edivaldo Júnior, especula-se que diversos políticos já indicaram substitutos ao cargo de Medeiros, como Cícero Cavalcante, Francisco Tenório, Marcius Beltrão, Cibele Moura e Christiano Mateus.

Diante dos fatos,  Ronaldo Medeiros foi ao Palácio dos Palmares informar que não pretende deixar a Arsal, mas que quer indicar um nome para dar continuidade ao seu trabalho na agência. Além disso, sugeriu ao governador Renan Filho (MDB) que se não houver outra opção, assume o mandato na Assembleia Legislativa e depois tira licença para voltar à Arsal.

Influência de Medeiros

Edivaldo Júnior afirma que mesmo fora do mandato na Assembleia Legislativa, Ronaldo Medeiros tem força política para indicar a Arsal ou outro órgão. “Ao que se sabe, além de ter amigos eleitos prefeitos, aliados seus foram eleitos vereadores em diversos em municípios do Estado, inclusive em Maceió”, diz o jornalista