Política

Número de eleitores esse ano será o maior da história do país

De acordo com dados do TSE, quase 148 milhões de pessoas irão ás urnas

Por Redação com G1 15/11/2020 11h11
Número de eleitores esse ano será o maior da história do país
Urna eletrônica | Foto: reprodução

De acordo com números do Tribunal Superior Eleitoral, o número de eleitores nas urnas nas eleições deste domingo (15) é o maior da história do país: 147.625.767 pessoas votarão nas 5.567 cidades do Brasil para decidir prefeitos e vereadores entre os mais de 550 mil candidatos, que também é número recorde.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, as eleições foram adiadas de outubro para novembro e contarão com uma série de medidas sanitárias, como uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel para higienização das mãos, retirada do sistema de biometria a recomendação que os eleitores levem a própria caneta. Também visando segurança dos eleitores, o TSE ampliou o horário de votação. O novo horário é das 7h às 17h, com o horário das 7h às 10h preferencial para idosos.

Os eleitores deve se dirigir ao local de votação portando documento de identificação com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho, passaporte, etc) e, apesar de não ser obrigatório, levar também o título de eleitor para facilitar a localização de sua zona e seção. As informações constam no aplicativo e-Título, disponibilizado gratuitamente.

Segundo a Justiça Eleitoral, os eleitores que não forem votar podem justificar através do e-Título, sistema Justifica ou cartório eleitoral em até 60 dias após as eleições, comprovando o motivo da ausência através de atestado médico, bilhete de viagem ou algum documento que justifique a falta. A multa prevista para os que não justificarem é de R$ 3,51 por turno.

Mesmo com o número incrivelmente alto de eleitores, acredita-se que o número de abstenções também crescerá, assim como nas últimas eleições. Cientistas políticos afirmam que tal fato se dá tanto à situação de pandemia quanto ao descrédito na política atual. No momento, com diminuição no número de debates e o esfriamento do clima político, as abstenções também devem bater recorde.

Em Fernando de Noronha e no Distrito Federal não ocorrerão votações por não haver prefeitura ou câmara de vereadores. Já em Macapá, capital do Amapá, o pleito será adiado por conta da atual situação do fornecimento de energia.