Política

Deputado pede criação de protocolo para liberação do setor de eventos em AL

De acordo com dados apresentados por Davi Maia, são cerca de 60 mil empresas de eventos que movimentam, no Brasil, 4,32% do PIB

Por Assembleia Legislativa de Alagoas 08/09/2020 15h03
Deputado pede criação de protocolo para liberação do setor de eventos em AL
Imagem Ilustrativa; Foto: Reprodução

A criação de um protocolo para liberação do setor de eventos, impedido de atuar por força do decreto governamental para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), foi o apelo feito pelo deputado Davi Maia (DEM/AL) durante a sessão ordinária desta terça-feira, (8).

“Gostaria de fazer esse apelo ao Governo do Estado e à Prefeitura de Maceió. O número de contágio do coronavírus vem diminuindo, mas precisamos, urgentemente, impedir que mais empresas quebrem. Precisamos, urgentemente, resgatar a economia”, argumentou o parlamentar, destacando a importância do setor.

De acordo com dados apresentados por Davi Maia, são cerca de 60 mil empresas de eventos que movimentam, no Brasil, 4,32% do PIB (Produto Interno Bruto), que geram, aproximadamente, 1,9 milhão de empregos; cerca de R$ 209 bilhões de faturamento; R$ 48 bilhões de impostos; 590 mil eventos realizados; 203 milhões de participantes.

“Esse setor chegou ao sexto mês sem funcionar. Estamos com as praias lotadas, com festas e mais festas particulares, com os bares e restaurantes fazendo filas nas portas. Por que não liberar o setor de eventos?”, questionou o parlamentar, apelando para que para que medida seja tomada atendendo a protocolos sanitários que resguardem a saúde das pessoas.

“A Abrape (Associação Brasileira de Promotores de Eventos) já produziu um protocolo específico para o setor. Estou aqui para pedir ao Governo e à Secretaria de Cultura que volte sua atenção para os garçons, os artistas, as recepcionistas, ou seja, todos aqueles que estão envolvidos com o setor de eventos do Estado”, apelou Maia.

O deputado observou ainda que Alagoas não teria feito os encaminhamentos necessários para aderir à Lei Aldir Blanc e, com isso, o Estado será o último do País em que os artistas receberão recursos assegurados por essa legislação.