A escolha dos candidatos a vice nas chapas dos candidatos majoritários considerados mais competitivos nas pesquisas em Maceió está agora na fase decisória.

Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB) terá como companheiro de chapa o presidente do Podemos, Tácio Melo.

Ronaldo Lessa (PDT), se não conseguir ampliar a aliança, terá um vice do próprio partido. Nomes de peso tem se sobra na legenda – entre eles, o de Kátia Born e Judson Cabral.

Já o vice de Davi Filho (PP) será do PSL. O nome vem sendo mantido em sigilo.

Entre os quatro candidatos considerados favoritos, JHC (PSB) tem, ao o que parece, a situação mais indefinida na chapa majoritária. O seu ou sua vice pode vir do PSDB. No momento, a aposta é que a deputada federal Tereza Nelma, presidente do partido em Maceió, vai indicar a ex-secretária Adriana Toledo.

O nome de Hermann Braga também surge como forte candidato à indicação para vice de JHC. Ele é ligado ao presidente estadual do PSDB. Até sexta-feira passada (14), ele era assessor do senador Rodrigo Cunha e se desincompatibilizou a tempo de poder concorrer as eleições.

Hermann, no entanto, segundo declarações de JHC, será o coordenador de sua campanha à prefeitura, mas há quem diga que para esta função ele não precisaria deixar o Senado “agora”.

Com a bola dividida, o PSB pode “perder” a vaga de vice para outro partido.

Se depender do deputado estadual Davi Maia (DEM), principal aliado de JHC, depois de Rodrigo Cunha, quer que o Democratas indique o vice ou a vice – só falta o aval de Nonô . Pode ser Gabi Ronalsa ou o próprio Davi.

E no campo das possibilidades (ou especulações) ressurgiu nesta segunda-feira o nome do presidente do PSD de Maceió, o vereador Zé Márcio. Ele toparia ser o vice de JHC, garantem algumas fontes. Para isso (se for verdade) ele precisaria do ‘aval’ de Marx Beltrão.

Com tantas opções, JHC terá que refletir bem para fazer sua escolha. Ele precisa de um nome que “some” na chapa e que ao mesmo tempo contemple aliados com planos tão diferentes quanto Tereza Nelma, Rodrigo Cunha e Davi Maia.

Quanto a Zé Márcio, é pouco provável que ele se torne vice, não só pelas implicações indiretas (Marx Beltrão já tem dificuldades para escolher Gaspar ou Davi Filho, imagine se aparecer um terceiro nome), mas também diretas: na fila, convém lembrar, a “preferência” é do PSDB, desde que seja feito um alinhamento no ninho tucano. Do contrário, pode sobrar para qualquer. Mas essa é outra história.