Política
Rodrigo Maia diz que não indicaria familiar para ser embaixador
O presidente da Câmara afirmou que cabe a Bolsonaro avaliar os ônus e bônus da indicação
18/07/2019 14h02

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, declarou que não indicaria um filho para ser embaixador, porém defendeu o direito do presidente de fazê-lo. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) deve ser o indicado para assumir a embaixada brasileira nos Estados Unidos, o que tem provocado críticas de diplimatas e políticos.
Em entrevista, Maia defendeu que parentes podem ser indicados para cargos desde que tenham a qualificação adequada. Quando questionado se indicaria um filho seu para ser embaixador ele disse que "pessoalmente, não".
O presidente da Câmara lembrou que seu pai, ex-prefeito do Rio Cesar Maia, já indicou um familiar para cargo público. "Meu pai já indicou parente para o governo, pessoas de qualidade para secretariado, então não acho que isso seja um problema, contanto que a pessoa tenha as condições para exercer aquela função. Eu pessoalmente não [indicaria], mas não quer dizer que um parente com muita qualidade não possa ter uma secretaria de economia, uma secretaria de educação", pontuou.
Para Maia, cabe ao presidente avaliar todos os ônus e bônus que essa indicação pode trazer."Certamente ele acha que o filho, estando lá, aproxima a relação dele com o governo americano. O ônus: para quem está construindo um ambiente da nova política, não parece para os eleitores mais radicais da nova política que esse é um movimento correto. Ele que tem que avaliar qual que é o melhor caminho para ele", disse.

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