Polícia
Operação prende suspeitos de assassinatos brutais em Maceió e região metropolitana
Entre os alvos estão envolvidos nas mortes de Raniely “Pérola” e da mulher trans Marcela Valentina

A Polícia Civil de Alagoas deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (17), uma operação que resultou na prisão de suspeitos ligados a crimes de homicídio cometidos em Maceió e municípios da região metropolitana.
A ação, coordenada pelo delegado-geral Gustavo Xavier, mobilizou equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core/Dracco), da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), além de delegacias especializadas e distritais.
Entre os presos estão dois suspeitos de envolvimento no assassinato de Raniely Santos de Moura, de 21 anos, conhecida como “Pérola”, morta a tiros por homens encapuzados no dia 10 de julho, no Conjunto Rosane Collor, bairro Clima Bom, em Maceió.
A prisão foi resultado de um trabalho minucioso de investigação conduzido pelas equipes da DHPP sob a coordenação da delegada Tacyane Ribeiro.
A operação também prendeu o suposto mandante do homicídio da mulher trans Marcela Valentina, espancada e desovada nos fundos da Escola Rosalvo Lobo, na Jatiúca.
O suspeito já havia sido detido anteriormente, mas se encontrava em liberdade. Com a conclusão das investigações, foi solicitada e deferida nova prisão preventiva. Agora, tanto o autor quanto o mandante estão novamente sob custódia e à disposição da Justiça.
Os mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos em Maceió, Rio Largo, Messias e Barra de São Miguel.
De acordo com o delegado-geral Gustavo Xavier, a operação representa mais um avanço no enfrentamento à criminalidade no estado.
"A Polícia Civil demonstra que a Lei existe para ser cumprida. Por mais que tentem escapar, o Estado agirá e responsabilizará os autores desses crimes. Esta operação tem grande impacto no combate à violência em Alagoas", afirmou o delegado.
Canal de denúncias
A população pode colaborar com investigações repassando informações sigilosas por meio do Disque-Denúncia, no número 181. O anonimato é garantido, e o envio de vídeos e fotos é permitido.
