Polícia

Sonegação e fraudes fiscais: Operação Parasita cumpre 15 mandados em Maceió

Os alvos são suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em fraudes societárias, fiscais, além de criação de avatares em suas relações com o poder público

Por Redação* 19/09/2023 09h09 - Atualizado em 19/09/2023 12h12
Sonegação e fraudes fiscais: Operação Parasita cumpre 15 mandados em Maceió
Os cumprimentos dos mandados da Operação Parasita, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, ocorrerem em Maceió e Recife e, a pedido do Gaesf - Foto: Divulgação/MPAL

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), cumpre, na manhã desta terça-feira (19), em Alagoas e Pernambuco, seis mandados de prisão preventiva e mais nove de busca e apreensão. Os alvos são suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em fraudes societárias, fiscais, além de criação de avatares em suas relações com o poder público. As empresas envolvidas são do ramo comercial. Nominada por “Operação Parasita” trata-se de um desdobramento das operações “Beco Diagonal” e “Evanesco”.

Os cumprimentos dos mandados da Operação Parasita, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, ocorrerem em Maceió e Recife e, a pedido do Gaesf, todas as pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso terão as contas-correntes, bens e imóveis bloqueados.

A referida operação foi deflagrada pelo Gaesf com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Pernambuco, a Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas (Sefaz), a Procuradoria-Geral do Estado de Alagoas (PGE/AL), a Controladoria Geral do Estado (CGE), as Secretarias Estaduais de Segurança Pública (SSP/AL) e de Ressocialização e Inclusão Social (Seris/AL), as Polícias Civis de Alagoas e Pernambuco e as Polícias Militar e Penal de Alagoas.

Esquema

Conforme o Gaesf, as fraudes foram cometidas com a criação de pessoas fictícias, contratos forjados e, em tese, causando grandes prejuízos ao erário alagoano, os quais serão apurados pela equipe técnica da Sefaz/AL.

A “Operação Parasita” surge como sequência das operações “Beco Diagonal” e “Evanesco” e já há constatação de alguns dos investigados atuando concomitantemente. O nome escolhido foi em referência a ligação das empresas à organização criminosa que vem atuando ilegalmente à sombra do Estado.

No momento, outras empresas do ramo estão sob investigação pelo Gaesf e Sefaz/AL, dentro e fora do Estado de Alagoas.

Os presos serão encaminhados, incialmente, para a sede da Escola Fazendária. Na sequência, eles serão ouvidos em audiência de custódia pelo Gaesf e pela 17ª Vara Criminal. O material apreendido, dentre computadores e aparelhos celulares, também será levado para a delegacia de polícia do Gaesf.

*Com informações da Ascom MPAL