Nacional
Lula já promoveu quase 30 mudanças que elevaram impostos desde o início do mandato
Ajustes atingiram tributos existentes; governo defende medidas e reforma do consumo fica para 2026
Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023, o governo federal adotou cerca de 27 medidas que resultaram em aumento ou retomada da carga tributária, segundo levantamentos divulgados por veículos de imprensa.
As ações envolveram principalmente elevação de alíquotas, revisão de regras e reativação de cobranças que haviam sido suspensas em anos anteriores. Em 2025, não houve criação de novos impostos, mas ajustes promoveram maior arrecadação por meio de tributos já existentes.
Entre as principais mudanças está a cobrança de 10% de Imposto de Renda Retido na Fonte sobre lucros e dividendos que superem R$ 50 mil mensais. Ao mesmo tempo, o governo ampliou a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para contribuintes com rendimento de até dois salários mínimos.
Também houve aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações com cartões e câmbio, além do encerramento de programas de isenção implementados durante a pandemia.
Paralelamente, a Reforma Tributária do Consumo ainda não entrou em vigor. O novo modelo prevê a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituirão PIS, Cofins, ICMS e ISS.
A implementação do novo sistema está prevista para começar de forma gradual a partir de 2026. O governo afirma que as medidas são necessárias para o equilíbrio das contas públicas e a manutenção de políticas sociais, enquanto especialistas avaliam os impactos sobre a arrecadação e o sistema tributário.


