Até o dia 23 de julho, o Brasil registrou mais de 30 milhões de emissões da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Os dados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Governo Federal, e foram divulgados pela Agência Gov nesta quinta-feira (24).

Segundo o órgão, por proporção, o Piauí é a Unidade Federativa com maior número de emissões em relação à população do estado: 1,25 milhão de registros, ou 37% da população do estado. Na sequência vem Acre, que emitiu 243 mil unidades do documento. Alagoas é o terceiro estado da lista, com 23,9%.

No recorte por quantidade de documentos emitidos, São Paulo, estado com maior número de habitantes do país, lidera com 4 milhões de emissões, o que representa 8,7% da população. Na sequência aparecem Minas Gerais (3,7 milhões), Rio de Janeiro (2,48 milhões) e Rio Grande do Sul (2,45 milhões).

Por regiões, o Sudeste é o líder do ranking: 10,7 milhões de documentos emitidos, seguido por Nordeste (8,4 milhões), Sul (6,1 milhões), Centro-Oeste (3,2 milhões) e Norte (1,5 milhão). 

Ainda de acordo com o Governo Federal, os mais jovens respondem pela maioria das emissões. A faixa entre 15 e 19 anos responde por 11% do total, seguida pela de 10 a 14 anos (8,64%) e pela de 25 a 29 anos (7,17%).

A CIN é importante para o governo brasileiro reduzir fraudes, melhorar cadastros administrativos e ofertar melhores serviços. O documento estabelece um padrão nacional e único em torno do CPF. Conta com recursos avançados de segurança, como o QR Code, tanto na versão física quanto na digital.

O código contém uma assinatura digital que garante autenticidade e dificulta tentativas de falsificação.

A primeira via é gratuita. A CIN é emitida em todos os estados. É necessário levar certidão de nascimento ou de casamento.