A diretora de uma escola municipal de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, foi filmada ‘brincando’ com um pênis de borracha dentro da unidade. A servidora foi afastada.

Nas imagens, ela aparece parada em frente a porta entreaberta de uma sala de aula e, quando outra mulher sai do local, ela balança o objeto.

O que aconteceu?
A diretora aparece chamando outra servidora do local na parte de uma das salas da instituição de ensino.

“Você não pode ver o que eu vou mostrar para [diz o nome da mulher]. Fica aí”, afirma a gestora. No momento em que a professora sai, ela mostra o item de borracha enquanto balança.

Servidora afastada e outros investigados
Em nota, a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informou que analisou as imagens e ouviu a diretora na última sexta-feira, 23, afastando-a de suas funções.

Um processo administrativo disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar os fatos. Além da diretora, outros dois servidores também estão sendo investigados por possível participação no episódio classificado pela pasta como “conduta incompatível”.

A reportagem tentou contato com a Polícia Civil para saber se o caso foi levado às autoridades, mas não teve resposta até o momento.

Quem assumirá o cargo?
Ainda segundo a prefeitura, um processo seletivo foi aberto nesta segunda-feira, 26, para a escolha de um novo gestor escolar. O objetivo é garantir a normalidade no funcionamento da unidade e preservar o ambiente escolar.

O Terra solicitou à administração municipal uma atualização sobre o caso, mas não obteve retorno até o momento.

Pasta repudia caso

Ainda segundo a nota, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que “repudia veementemente a conduta adotada” pela diretora e reitera que não compactua com atitudes dessa natureza, nem com qualquer comportamento que fuja aos princípios da ética, do respeito e da responsabilidade que norteia os servidores públicos.

“Reafirmamos nosso compromisso com a educação de qualidade e com a integridade das instituições escolares, ressaltando que a conduta apresentada não condiz com o Código dos Agentes Públicos Municipais da Administração Direta e Indireta, nem com as orientações institucionais repassadas pela Secretaria Municipal de Educação às escolas da rede”.