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Brasil: chega a 106 o número de casos confirmados de varíola do macaco

75 casos foram registrados no estado de São Paulo

Por Agência Brasil 07/07/2022 09h09 - Atualizado em 07/07/2022 09h09
Brasil: chega a 106 o número de casos confirmados de varíola do macaco
A varíola do macaco é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele - Foto: Reprodução/Internet

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, já são 106 casos de varíola do macaco confirmados no Brasil. 75 deles, o maior número, foram registrados em São Paulo. O segundo maior número, 20, foi registrado no Rio de Janeiro. Há registro de três casos também em Minas Gerais, e dois casos nos estados do Ceará, Paraná e Rio de Grande do Sul.

O Ministério da Saúde informou que segue em articulação direta com os estados para realizar monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes. A ação é feita por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).

O vírus
A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.

Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.