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Surto de Rotavírus atinge mais de mil pessoas em Cajueiro

Prefeitura de Cajueiro confirma surto de rotavírus após exames laboratoriais.

Por AL 102 28/01/2025 10h10 - Atualizado em 28/01/2025 11h11
Surto de Rotavírus atinge mais de mil pessoas em Cajueiro
Entrada de Cajureiro - Foto: .

A Prefeitura de Cajueiro, no interior de Alagoas, informou nesta segunda-feira (27) que mais de mil pessoas procuraram o Hospital Municipal com sintomas como diarreia, vômito e febre, causados pelo Rotavírus. Este é um dos principais agentes virais das Doenças Diarreicas Agudas (DDA), segundo o Ministério da Saúde.

Diante do aumento significativo de casos, o município realizou coletas de água em vários pontos da cidade, incluindo a rede de abastecimento e caixas d’água de residências, seguindo o protocolo sanitário. As amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para análise. O resultado, divulgado hoje, apontou a ausência de contaminação na água. Por outro lado, exames laboratoriais confirmaram que o surto foi causado pelo Rotavírus, transmitido principalmente pela via fecal-oral.

Para atender à alta demanda, a Prefeitura reforçou a equipe médica no Hospital Municipal e lançou ações educativas para conscientizar a população sobre cuidados de higiene e o consumo seguro de alimentos e água. “A Secretaria de Saúde reforça que todos devem manter hábitos rigorosos de higiene, como lavar as mãos frequentemente e higienizar alimentos antes do consumo. Essas medidas são essenciais para evitar a propagação do Rotavírus e outras doenças virais”, destacou o órgão municipal.

O que é o Rotavírus?


O Rotavírus é altamente transmissível e pode ser contraído pelo contato com superfícies contaminadas, ingestão de água ou alimentos infectados e até por aerossóis. O período de incubação é de cerca de dois dias, e os sintomas incluem vômito súbito, diarreia aquosa, febre alta e, em casos graves, desidratação, podendo levar à morte.

A vacinação é uma das principais formas de prevenção, sendo indicada para crianças menores de seis meses. Além disso, práticas de higiene, como lavar as mãos, desinfetar utensílios e garantir o consumo de água tratada, são fundamentais para reduzir o risco de contaminação as pequenas.