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Gecoc prende pela segunda vez prefeito alagoano

Por BRASIL 247/AL 28/10/2017 12h12
Gecoc prende pela segunda vez prefeito alagoano

Uma operação desencadeada pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público, e pela Polícia Militar (PM) prendeu, no início da manhã desta sexta-feira (27), o ex-prefeito de Girau do Ponciano, Fábio Rangel. É a segunda vez que o ex-gestor é preso este ano.

Além dele, o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação do município também está preso. 

Esta seria a terceira fase da operação "Sepse", conforme esclareceu a assessoria de comunicação do Ministério Público.

Os mandados são de prisão preventiva, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, e os acusados foram levados, inicialmente, para a Central de Polícia de Arapiraca. Em seguida, serão conduzidos ao sistema prisional. 

Investigações do Ministério Público apontam que o ex-gestor desviou recursos dos cofres públicos que deveriam servir para aquisição de medicamentos.

REINCIDENTE

O ex-prefeito de Girau do Ponciano, Fábio Rangel Nunes de Oliveira, já havia sido preso na cidade de Arapiraca, no mês de julho, em cumprimento a um mandado de prisão contra ele, solicitado pelo Gecoc.

A prisão foi efetuada na casa dele, em Arapiraca. O cumprimento do mandado foi acompanhado pelos promotores de Justiça Luiz Tenório e Kléber Valadares. Fábio não apresentou resistência e foi levado à sede do Ministério Público, em Maceió.

De acordo com as investigações do Ministério Público, os ex-prefeitos dos municípios de Girau, Mata Grande e Passo de Camaragibe teriam participado de um esquema criminoso envolvendo suposta compra de medicamentos por meio de notas fiscais fraudulentas.

Nas irregularidades apuradas pelo Gecoc, ficou comprovado que José Jacob Gomes Brandão, Fábio Rangel Nunes de Oliveira e Márcia Coutinho Nogueira, ex-prefeitos destes municípios, assinaram procedimentos licitatórios que beneficiaram a RR Distribuidora, autorizando pagamentos de verbas públicas em favor da referida empresa, sem que qualquer mercadoria tivesse sido fornecida ou serviço prestado.

O prejuízo causado, segundo os investigadores, ultrapassaria as cifras de R$ 3 milhões.