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EUA veem a corrida pela IA como ameaça existencial, diz secretário do do Interior dos Estados Unidos

Doug Brugum afirmou que é neçessário o uso de energias não renovavéis

Por Sputnik Brasil 03/11/2025 10h10
EUA veem a corrida pela IA como ameaça existencial, diz secretário do  do Interior dos Estados Unidos
A nova corrida espacial gira entorno das Inteligência Artificiais. - Foto: © AP Photo / Martin Meissner

A corrida global no campo da inteligência artificial (IA) é percebida pela atual administração da Casa Branca como uma "ameaça existencial" comparável ao programa nuclear do Irã, afirmou  e chefe do Conselho de Domínio Energético, Doug Burgum. A declaração foi feita nesta segunda-feira (3) durante a abertura da exposição internacional de petróleo e gás ADIPEC, em Abu Dhabi.

"As pessoas falam sobre o clima como uma ameaça existencial. Para ajudar as pessoas a entender a política energética dos EUA, nós focamos em duas ameaças desse tipo. Uma delas é que o Irã não pode ter armas nucleares. Isso era uma ameaça existencial, e tomamos algumas medidas para ganhar pelo menos algum tempo. Espero que, por meio do diálogo, possamos resolver isso e permitir uma paz duradoura nesta região", disse Burgum.

Segundo o secretário, a segunda grande preocupação dos Estados Unidos é a disputa tecnológica em torno da IA, que ele comparou a uma "corrida armamentista". Para vencê-la, afirmou Burgum, o mundo ocidental precisa garantir acesso a fontes de energia confiáveis e acessíveis, em vez de depender exclusivamente das renováveis.

"O mundo livre não pode perder a corrida armamentista na área da IA. Essa corrida exige chips, modelos de software e mais eletricidade. Em muitas partes do mundo livre, estávamos em uma trajetória onde a regulação estava substituindo a geração constante por energia intermitente, altamente instável, altamente subsidiada e cara. Devemos garantir nosso compromisso de ter energia suficiente para vencer a corrida armamentista da IA", concluiu Burgum.

Por sua vez, o presidente norte-americano tinha afirmado que os EUA preecisam liderar nas áreas de inteligência artificial, microchips e outras tecnologias avançadas, acrescentando que, daqui a dois anos, eles vão controlar de 40 a 50% do mercado de microchips.

Por Sputinik Brasil