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Silas Malafaia rebate operação da PF e ataca Moraes: “crime de opinião”
Pastor nega papel de orientador político de Bolsonaro e promete convocar atos no 7 de Setembro

O pastor Silas Malafaia reagiu às medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ser alvo de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (20).
O religioso chamou Moraes de “criminoso” e “ditador”, afirmando que a investigação contra ele cria um “crime de opinião no Estado Democrático de Direito”.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Malafaia teria atuado como “orientador e auxiliar” das ações de coação atribuídas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o que ele nega.
“Eu converso com amigos (...) Quem sou eu para orientar o Eduardo Bolsonaro?”, declarou, criticando ainda a apreensão de seus cadernos com anotações bíblicas.
Pela decisão, o pastor está proibido de deixar o país, deve entregar o passaporte em 24 horas e não pode manter contato com outros investigados.
Apesar das restrições, Malafaia afirmou não ter medo de ditadores e disse que convocará atos no próximo 7 de Setembro contra as decisões de Moraes: “Alexandre de Moraes tem que tomar um impeachment, ser julgado e preso”.
