O Governo de Alagoas está ampliando o alcance do maior programa de transferência de renda da história do estado. Por meio da Secretaria da Primeira Infância (Cria), uma nova etapa de busca ativa está em andamento para localizar famílias que têm direito ao Cartão Cria, mas ainda não acessam o benefício. A iniciativa inclui também a atualização cadastral, garantindo que o apoio chegue de forma direcionada e eficiente, promovendo equidade e mais justiça social.

A ação tem foco nas mães e gestantes em situação de vulnerabilidade, sobretudo aquelas que estão no Cadastro Único (CadÚnico) nas faixas de pobreza e extrema pobreza, com renda mensal per capita de até R$ 218. Também têm direito ao benefício crianças de até 6 anos e meninos e meninas com a Síndrome Congênita do Zika Vírus, independentemente da renda familiar.

A secretária de Estado da Primeira Infância, Caroline Leite, destaca a importância de garantir que o benefício chegue em quem mais precisa.

“A busca ativa é um esforço coletivo para garantir que nenhuma mãe ou criança fique de fora desse direito. É um gesto de cuidado, não de corte. Nosso objetivo é incluir mais, alcançar quem mais precisa e fazer com que os recursos públicos gerem o impacto que a população espera”, explica.

Atualmente, o Cartão Cria beneficia mais de 133 mil mães e crianças em todos os municípios alagoanos, com um repasse mensal de R$ 150, além de uma 13ª parcela anual, paga em janeiro. O recurso é utilizado, em sua maioria, para a compra de alimentos, itens de higiene e demais necessidades da primeira infância, contribuindo diretamente para o desenvolvimento saudável das crianças e a redução das desigualdades.

REVISÃO E TRANSPARÊNCIA

Além da inclusão de novas famílias, a Secretaria também está promovendo uma revisão cadastral para corrigir distorções e promover a transparência de gastos públicos. A atualização tem caráter preventivo e transparente, voltada a manter o foco do programa em quem está, de fato, em situação de vulnerabilidade. Isso inclui, por exemplo, a exclusão de beneficiários que já não se enquadram mais nos critérios, como em situações de aumento de renda familiar.

“Estamos fazendo essa análise não para retirar pessoas de forma aleatória, mas para garantir que o programa siga cumprindo sua missão: proteger e apoiar quem mais precisa. É uma forma de assegurar justiça, respeitar os recursos públicos e abrir espaço para novas mães e crianças que ainda estão na fila”, reforça Caroline Leite.

COMO SE CADASTRAR

Para ter acesso ao benefício, as mães e gestantes devem estar inscritas e com dados atualizados no CadÚnico. O cadastro pode ser feito diretamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) dos municípios.