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“Brutalidade sem tamanho”: avó de mulher trans pede condenação de serial killer
Família acredita que o julgamento representa uma chance de encerrar um ciclo de sofrimento e impunidade

Toda a família da jovem Louise Gybson aguarda o julgamento do principal acusado pela morte da jovem, o maior serial killer do estado, Albino Santos. Dona Giovânia Ferreira, avó de Louise, em um vídeo, expressou o sentimento que tem acompanhado todos desde o início do processo: "É uma angústia, né? Uma expectativa, uma esperança que realmente aqui seja tudo resolvido", desabafa.
O caso, que se arrasta há quase um ano, envolve uma sequência de crimes brutais atribuídos a um réu descrito por familiares como "frio e calculista". Segundo Dona Giovânia, Luísa não foi a única vítima. "Não só foi Louise, não. Tem mais... são 18. E diz que existem mais sete denúncias", afirma, demonstrando indignação com o histórico de violência atribuído ao acusado.
A família acredita que o julgamento representa uma chance de encerrar um ciclo de sofrimento e impunidade. "Queremos muito que ele seja julgado, condenado e que pague pelos crimes que cometeu", diz ela. Para Giovânia, a frieza do acusado e a brutalidade dos crimes são incompreensíveis: "É uma pessoa matada, com uma brutalidade sem tamanha, sem palavras, na verdade."
Mesmo diante da dor, a fé se mantém como alicerce. “Hoje, o que a gente quer é justiça. A primeira vem de Deus, a segunda do homem. Eu acredito que será feito, sim, em nome de Jesus.”
Albino já foi julgado em abril pelos crimes de homicídio qualificado contra Emerson Wagner da Silva e tentativa de homicídio contra Ruan Vinícius da Silva a 37 anos, 1 mês e 15 dias de prisão. A decisão foi tomada por maioria dos jurados.
