Geral
Mãe que confessou morte da filha recém-nascida pode passar por avaliação psiquiátrica particular
Defesa de Eduarda Oliveira aguarda autorização judicial para exame complementar feito por profissional indicado pelos advogados

Eduarda Silva de Oliveira, presa desde abril após confessar o assassinato da filha recém-nascida, Ana Beatriz Silva de Oliveira, de 15 dias de vida, pode ser submetida a uma avaliação psiquiátrica particular. O pedido foi protocolado por seus advogados e aguarda decisão da Justiça.
A bebê foi encontrada morta no dia 15 de abril. Inicialmente, Eduarda apresentou versões divergentes sobre o caso, mas posteriormente admitiu ter asfixiado a filha com um travesseiro. Ela foi indiciada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.
Segundo o advogado Josenildo Menezes, o objetivo da avaliação independente é garantir que o julgamento ocorra com base em todas as informações técnicas possíveis. “Esperamos o deferimento por parte do magistrado para que ela seja acompanhada por um profissional particular. Isso vai servir não só para a defesa, mas também para o Ministério Público e o juiz formarem um entendimento a partir dos laudos.”
Apesar de Eduarda já estar sendo acompanhada por profissionais da saúde do sistema prisional, a defesa argumenta que uma segunda opinião médica é necessária. O advogado José Wellington afirmou que os laudos psiquiátricos oficiais ainda estão em elaboração.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Alagoas, que apura também a possibilidade de participação de uma segunda pessoa na ocultação do corpo da criança. Até o momento, nenhum outro suspeito foi identificado.
Com agências.
