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Mãe que confessou morte da filha recém-nascida pode passar por avaliação psiquiátrica particular

Defesa de Eduarda Oliveira aguarda autorização judicial para exame complementar feito por profissional indicado pelos advogados

Por Redação* 13/05/2025 16h04
Mãe que confessou morte da filha recém-nascida pode passar por avaliação psiquiátrica particular
Eduarda Silva de Oliveira, foi presa e confessou o crime - Foto: Reprodução

Eduarda Silva de Oliveira, presa desde abril após confessar o assassinato da filha recém-nascida, Ana Beatriz Silva de Oliveira, de 15 dias de vida, pode ser submetida a uma avaliação psiquiátrica particular. O pedido foi protocolado por seus advogados e aguarda decisão da Justiça.

A bebê foi encontrada morta no dia 15 de abril. Inicialmente, Eduarda apresentou versões divergentes sobre o caso, mas posteriormente admitiu ter asfixiado a filha com um travesseiro. Ela foi indiciada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

Segundo o advogado Josenildo Menezes, o objetivo da avaliação independente é garantir que o julgamento ocorra com base em todas as informações técnicas possíveis. “Esperamos o deferimento por parte do magistrado para que ela seja acompanhada por um profissional particular. Isso vai servir não só para a defesa, mas também para o Ministério Público e o juiz formarem um entendimento a partir dos laudos.”

Apesar de Eduarda já estar sendo acompanhada por profissionais da saúde do sistema prisional, a defesa argumenta que uma segunda opinião médica é necessária. O advogado José Wellington afirmou que os laudos psiquiátricos oficiais ainda estão em elaboração.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Alagoas, que apura também a possibilidade de participação de uma segunda pessoa na ocultação do corpo da criança. Até o momento, nenhum outro suspeito foi identificado.

Com agências.