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Médica do HGE alerta sobre riscos de contrair doença do beijo no carnaval

Angélica Novaes, orienta sobre os cuidados que os foliões mais “animadinhos” devem ter nos dias de folia.

Por Ascom 10/02/2024 15h03 - Atualizado em 10/02/2024 15h03
Médica do HGE alerta sobre riscos de contrair doença do beijo no carnaval
Carnaval no Brasil - Foto: Foto ilustrativa / Reprodução - internet

O carnaval é uma época propícia para a propagação da chamada “doença do beijo”, conhecida como mononucleose. Por isso, a infectologista do Hospital Geral do Estado (HGE), Angélica Novaes, orienta sobre os cuidados que os foliões mais “animadinhos” devem ter nos dias de folia.

Angélica Novaes explicou que a mononucleose infecciosa é uma infecção viral que acomete, principalmente, adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos. A transmissão pode ocorrer por transfusão de derivados de sangue, mas é mais comum por meio do beijo.

“A transmissão é facilitada porque os sintomas podem aparecer em até três dias depois da contaminação. E os mais comuns se parecem com os da gripe, febre, dor de garganta e aumento de linfonodos (conhecidos como gânglios ou ínguas) na região do pescoço. Herpes, sífilis e sapinho, apelido da candidíase oral, também são transmitidos pelo beijo”, explica a médica.

A infectologista do HGE orienta que, ao observar qualquer sinal ou sintoma, é necessário procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível para uma avaliação. Ela explica ainda que só um profissional da área da saúde pode avaliar adequadamente o caso e adotar as medidas para proceder com o diagnóstico e tratamento.

Em sua forma grave, a mononucleose pode levar a complicações neurológica, como encefalite, convulsões, síndrome de Guillain-Barré, neuropatia periférica e meningite viral.

“A falta de diagnóstico e tratamento correto podem levar a graves complicações. Por isso, é necessário primeiro adotar as medidas de prevenção e, após o Carnaval, caso surjam sintomas, procurar a unidade de saúde mais próxima da residência para que um profissional de saúde possa identificar se é mononucleose e adotar as medidas para realizar o tratamento adequado”, enfatiza Angélica Novaes.