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Servidores realizam protesto na cadeira gigante neste domingo (1)

Categoria não aceitou a proposta da Prefeitura de Maceió, de um reajuste de 4% dividido em duas vezes

Por Redação com assessoria 30/04/2022 12h12 - Atualizado em 30/04/2022 12h12
Servidores realizam protesto na cadeira gigante neste domingo (1)
Reunião aconteceu na última quinta-feira (28) - Foto: Divulgação

Os servidores públicos do município de Maceió e da Educação municipal não aceitaram a nova proposta da Prefeitura da capital de Alagoas e vão protestar neste domingo, primeiro de maio, Dia do Trabalhador, na cadeira giganta na orla.

Segundo a assessoria do sindicato, a nova proposta foi realizada na última quinta-feira (28), na Secretaria Municipal de Finanças (Semec) e as lideranças receberam com indignação a nova proposta de 4% de reajuste, divido para os meses de agosto e outubro.

“A gestão mantém-se insensível às reivindicações dos trabalhadores e continua recusando-se a cumprir suas promessas de campanha eleitoral, dentre elas a valorização dos servidores e a prioridade para a educação de Maceió. Esse governo de Maceió não está massa. A gestão aumentou 1% em relação à proposta anterior, chegando à inacreditável proposta de reajuste salarial de 2% em agosto e 2% em outubro. A única vitória de hoje foi ter arrancado o compromisso de não mexer em nosso plano de carreira.”, disse a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.

Protesto

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió promete uma intervenção urbana no ponto instagramável neste domingo. Como informa a assessoria da categoria, a data base no município de Maceió é janeiro, e já estamos entrando no mês de maio, sem perspectiva de um acordo. Para a educação, a reivindicação salarial é a implantação do percentual do piso nacional (de 33,24%) para todos os profissionais da Educação, em todos os níveis.

A pauta unificada cobra também estrutura e condições de trabalho em todos os setores públicos do município, e valorização de todos os servidores com o percentual calculado em cima das perdas sofridas pela inflação acumulada. “Também é necessário atender a pauta das estagiárias da SEMED, regularizar carência de auxiliar de sala e garantir atendimento adequado a todos os estudantes com deficiência, problema já denunciado pelo Sinteal”.

O movimento dos servidores promete manter a luta, e se organiza para ações ainda mais intensas. “A agenda só vai parar quando JHC decidir ceder. Enquanto isso estamos dialogando com a população, denunciando. Se for preciso ir para o enfrentamento e entrar em greve, a categoria está preparada”, finalizou Consuelo.