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Defesa Civil enfrenta problemas para demolir casas com rachaduras em Maceió
Demolição de mais de duas mil casa vem sendo adiada pois os obstáculos não são resolvidos

O drama nos bairros afetados por rachaduras provocadas pela exploração de sal-gema continua, e dados apontam que mais de duas mil casas da região ainda serão demolidas. O Coordenador do Gabinete de Gestão Integrada para a Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros, Ronnie Mota, explica que a demolição das 2.100 casas vem sendo adiada porque a Defesa Civil Municipal tem enfrentado alguns problemas.
Segundo o coordenador, o primeiro e maior problema é o fato de que o fluxo para a demolição é considerado grande. “A Sedet está precisando de auxílio e suporte para essa demanda”.
“O segundo é que algumas famílias ainda não foram indenizadas. Ou seja: gera um problema jurídico e moral”, reforçou Ronnie Mota.
Já o terceiro fator que impede a demolição é o fato de que 500 famílias seguem morando nesses locais. “Não podemos fazer a demolição antes de resolver esses problemas. Muitas famílias ainda residem nesses bairros”, disse.
Ronnie deixou claro que quando a Defesa Civil detecta imóveis com alto risco de desabamento, eles acabam sendo demolidos de forma compulsória.
