Geral

Servidores de Alagoas podem ficar sem aumento

Governador pode passar todo o segundo mandato sem dar reajuste geral

Por Blog do Edvaldo Júnior 21/08/2020 10h10
Servidores de Alagoas podem ficar sem aumento
Governador de Alagoas, Renan Filho. Foto: reprodução.

 O jornalista Edivaldo Júnior publicou em seu blog sobre a situação dos servidores de Alagoas. De acordo com ele, no atual cenário do país, a possibilidade de aumento já era remota e agora torna-se praticamente impossível.

O jornalista explica que como contrapartida para a aprovação do auxílio financeiro de R$ 120 bilhões a Estados e municípios – em decorrência das dificuldades causadas pela pandemia – qualquer reajuste salarial está proibido para o funcionalismo até o final de 2021.

A esperança, era que o Congresso Nacional derrubasse vetos de Jair Bolsonaro, o que permitiria o reajuste para categorias que atuam diretamente na pandemia, a exemplo de professores, médicos, enfermeiros, profissionais de limpeza urbana, agentes funerários, policiais e as Forças Armadas.

Os vetos foram mantidos pela Câmara dos Deputados nessa quinta-feira (20), após forte reação do ministro Paulo Guedes (Economia).

Nesse cenário, Renan Filho pode passar todo o período do seu segundo governo sem dar reajuste geral ao funcionalismo.

No primeiro governo, de 2015 a 2018, os servidores ficaram um ano (2016) sem reposição salarial. Agora, no segundo governo, iniciado em 2019, a situação é inversa. Renan Filho poderá dar algum reajuste apenas no último ano de gestão, em 2022.

Como a data base do funcionalismo é maio e existe a possibilidade de que o governador se desincompatibilize do cargo antes disso, a tarefa pode ficar para o seu eventual sucessor – seja Luciano Barbosa ou qualquer um outro.

A expectativa era que o governo, depois de deixar os servidores sem nenhum reajuste em 2019, desse a reposição salarial em 2020. Mas veio a pandemia.

Segundo Edivaldo Júnior, se o governador Renan Filho não quiser que seu segundo governo seja marcado por reajuste zero para o funcionalismo, a única opção será antecipar a reposição salarial para o começo de 2022. Até lá, os servidores efetivos e comissionados terão que se contentar com o que ganham hoje.