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Lojas em Alagoas abrem apesar do decreto proibir

Um desses casos, foi o das Lojas Americanas. Mas outras lojas de departamento foram flagradas

Por Jornal de Alagoas com Gazetaweb - Blog do Edivaldo Junior 13/06/2020 17h05
Lojas em Alagoas abrem apesar do decreto proibir

Nesta sexta-feira (12), o jornalista Edivaldo postou em seu blog no Gazetaweb sobre como o descumprimento do decreto de emergência esta se dando no estado. segundo Edivaldo, algumas lojas estão abrindo normalmente apesar do governo não ter lançado o plano de flexibilização.

Leia texto na integra: 

Em março deste ano, quando começou a vigorar o primeiro decreto de situação de emergência em Alagoas, algumas empresas chegaram a ser alvo de operações da Polícia Militar porque estariam descumprindo as regras de isolamento social para controle da pandemia do novo coronavírus.

Um desses casos, registrado pela imprensa, foi o das Lojas Americanas. A empresa, que tem várias unidades, só fechou algumas de suas unidades espalhadas pelo Estado depois que foi “convencida” pelos policiais.

Hoje, a situação é outra. Não só as Lojas Americanas, mas outras lojas de departamento, abrem normalmente em Alagoas, apesar da renovação do decreto.

Para isso as empresas passaram a incluir entre os produtos que comercializam produtos considerados de primeira necessidade, a exemplo de arroz e macarrão.

Lojas de perfumaria usaram artifício parecido e abrem normalmente sob o argumento de que vendem produtos de higienização.

Toda essa liberação, na base do jeitinho brasileiro, se deu a partir da tolerância do governo com o funcionamento de supermercados e hipermercados, que deveriam abrir para vender apenas alimentos ou produtos essenciais, mas comercializam de tudo. De geladeira a celulares.

E uma coisa foi puxando a outra e hoje, quem circula pelo Centro de Maceió percebe que mais da metade das lojas estão abertas, sem medo da fiscalização.

“Na parte baixa de Maceió, só estão fechados mesmo os shoppings e as lojas de roupas. Na periferia todas as lojas já abrem normalmente”, constata um interlocutor do governo. “infelizmente há um cansaço e não dá para fiscalizar tudo”, admite o interlocutor.

A regra também começou a ser quebrada em vários e conhecidos restaurantes e lanchonetes da capital. Em boa parte deles, os clientes entram para fazer o pedido, esperam no local.

E já é possível ver aglomerações em praças, praias e até em festas.

Em Alagoas,  a flexibilização já começou. Agora, repito, só falta o decreto.