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Rui Palmeira e Renan Filho ainda não conversaram sobre o Pinheiro

O governador já havia relatado que iria telefonar para Prefeito

Por Blog do Edivaldo Junior 27/06/2019 10h10
Rui Palmeira e Renan Filho ainda não conversaram sobre o Pinheiro
Foto: Reprodução

O governador avisou, em conversa com jornalistas, no dia 7 deste mês, que iria ligar para Rui Palmeira. A ideia era é marcar uma conversa com o prefeito sobre a possível atuação em conjunto de governo e prefeitura nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió.

Foi uma resposta do governo ao ofício enviado pelo prefeito pedindo ajuda. Um fato amplamente divulgado na mídia local.

Segundo informações do Blog Edivaldo Júnior/Gazeta Web, uma fonte próxima de Rui Palmeira, Renan Filho ligou no sábado, 8, para marcar uma reunião para o domingo, 9 ou para a segunda-feira, 10, pela manhã.

Houve desencontro no telefonema, feito por uma secretária do governador.

Acompanhando a esposa que se submetia a exames em outra cidade, Rui só voltaria para Maceió na segunda a tarde, período em que Renan Filho viajaria para Brasília – onde participou, no dia 11, de uma reunião de governadores sobre a inclusão dos Estados na proposta de reforma da Previdência que está tramitando na Câmara dos Deputados.

“Com o desencontro, eles ficaram de voltar a se falar após o retorno do governador”, relata a fonte.

Após duas semanas reunião entre Renan Filho e Rui Palmeira ainda não foi marcada.

O imbróglio

Em maio, o prefeito encaminhou ofício ao governador com um pedido de ajuda para solucionar a situação dos moradores tanto dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, afetados pela atividade de mineração da Braskem. Documentos com teor semelhante também foram encaminhados a secretários estaduais.

Na entrevista, Renan Filho disse que vai ligar para Rui. “Nesse momento, muito mais do que ofício, a gente tem que estar junto. Depois desse anúncio de hoje eu vou pessoalmente ligar para o prefeito de Maceió, para o ministro da Integração Nacional, o ministro de Minas e Energia para fazer chegar ao presidente, para que a gente atue integradamente”.

O governador disse ainda, à época, que “o Governo do Estado estará pronto para utilizar todas as suas possibilidades para ajudar a Prefeitura, o Governo Federal e para ser ajudado por eles para que a gente trabalhe para dar solução ao bairro do Pinheiro, que é um caso atípico”.

Nos ofícios protocolados pelo prefeito, ele ressalta que há riscos de desabamentos que implicam, por sua vez, em “riscos diretos à integridade da população”. Ele também fala da incapacidade do município em ofertar soluções para a população.

“A incapacidade e a gravidade da situação e seus desdobramentos econômicos e sociais evidenciam, no entanto, a incapacidade técnica, financeira e de pessoal desta municipalidade. De fato, a administração municipal vê-se incapaz de ofertar, sozinha, as soluções necessárias à resolução da problemática enfrentada pela comunidade local”.

O documento pede a intervenção do Estado para tentar agilizar a liberação dos aluguéis sociais para as mais de duas mil famílias que vivem nas áreas de risco.