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Vales do Mundaú e Paraíba vão receber um milhão de mudas nas matas ciliares

Iniciativa da Defesa Civil consiste na prevenção contra deslizamentos

Por Assessoria 13/05/2015 17h05
Vales do Mundaú e Paraíba vão receber um milhão de mudas nas matas ciliares

A Defesa Civil Alagoana está preparando uma iniciativa de olho em diminuir os riscos de danos que possam ser causados por enchentes no interior de Alagoas. Nos próximos 15 dias, devem começar a serem plantadas nas cidades alagoanas às margens dos vales do Paraíba e Mundaú, diversas mudas para fortalecer as matas ciliares da região. A intenção é de, em quatro anos, mais de um milhão de novas árvores sejam plantadas.
 
Quem conta a novidade é o coordenador estadual da pasta, o major Moisés Melo. Segundo ele, a cada período de inverno, vão ser plantadas em média 250 mil novas árvores nas matas ciliares que fazem a contenção das cidades próximas aos rios que, em 2010, registraram níveis emergenciais e causaram transtornos a milhares de pessoas.
 
“É uma iniciativa prática, simples, mas que pode ter resultados fantásticos. É sabido que poderia ter sido feita há muito tempo, mas nós não vamos mais cometer os mesmos erros. Já estamos adquirindo as primeiras mudas com fornecedores locais, e devemos, durantes as próximas duas semanas, começar o plantio”, revelou Moisés Melo.
 
O município de Pilar será o primeiro a ser contemplado com a iniciativa. Moisés Melo também afirmou que os recursos para a obtenção das mudas estão sendo pleiteados junto ao Instituto de Meio Ambiente (IMA) e Ibama. Uma visita ao Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, também está nos planos.

A importância da Mata Ciliar
O nome “mata ciliar” é um comparativo. A vegetação às margens de rios e lagoas são tão importantes para a proteção, tal como são os cílios para nossos olhos. As matas ciliares também são conhecidas como mata de galeria, vegetação ribeirinha ou vegetação ripária.
 
Além disso, as matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ecológico, oferecendo proteção para as águas e o solo, reduzindo o assoreamento e a força das águas que chegam a rios, lagos e represas, mantendo a qualidade da água e impedindo a entrada de poluentes para o meio aquático.