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Primeira audiência do caso Hytalo Santos tem clima de comoção

Essa é a primeira audiência de instrução sobre o caso envolvendo o influenciador e seu marido, Israel Natã Vicente, conhecido como Euro

Por Redação 04/11/2025 14h02 - Atualizado em 04/11/2025 17h05
Primeira audiência do caso Hytalo Santos tem clima de comoção
Primeira audiência do caso Hytalo Santos tem clima de comoção - Foto: Choquei

As influenciadoras Renatinha Cabulosa e Kamylinha, que faziam parte da Turma do Hytalo Santos, foram flagradas deixando o Fórum Criminal de Bayeux na tarde desta terça-feira, 4 de novembro, visivelmente abaladas após a audiência que decidirá a liberdade do influenciador paraibano. Hytalo está preso desde o dia 15 de agosto, suspeito de tráfico humano, exploração sexual infantil e trabalho infantil irregular.

Em vídeos publicados na página do Instagram Choquei, Renatinha aparece chorando, sendo consolada por pessoas presentes, enquanto Kamylinha deixa o local cabisbaixa.

Essa é a primeira audiência de instrução sobre o caso de Hytalo Santos e Israel Natã Vicente, mais conhecido como Euro. Ambos estão presos na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como presídio do Roger. Nessa etapa, testemunhas de defesa e acusação estão sendo ouvidas.

O caso


A 2ª Vara Mista de Bayeux aceitou parcialmente a denúncia e tornou réus Hytalo Santos e seu marido, Israel Natã Vicente, por produção de conteúdo pornográfico com crianças e adolescentes. A decisão determinou o desmembramento do processo, e outros três crimes relacionados à exploração sexual devem ser analisados pela Vara Criminal do município.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou os dois pelos crimes de tráfico de pessoas, produção de material pornográfico e favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulneráveis.

De acordo com o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pelas investigações, foi identificado um modus operandi estruturado e premeditado, voltado à exploração sexual de crianças e adolescentes. O esquema envolvia promessas de fama e vantagens materiais para atrair vítimas em situação de vulnerabilidade.

O MP apontou ainda que procedimentos estéticos e tatuagens de caráter sexualizado eram realizados, além de ambos manterem rígido controle sobre as rotinas e meios de comunicação dos adolescentes. Um pedido de indenização por danos coletivos no valor de R$ 10 milhões também foi requisitado.