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Documentário sobre Jayme Miranda será lançado nesta terça

Filme tem sessão especial gratuita no Cine Arte Pajuçara, às 20h

Por Da Redação, com Assessoria com Da Redação 02/06/2014 15h03
Documentário sobre Jayme Miranda será lançado nesta terça
Documentário lança luz sobre a vida do jornalista revolucionário - Foto: Lucas Thaynan

O Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) é cenário de cenas do documentário ‘Memórias de Sangue’, do jornalista e historiador João Marcos Carvalho e com direção de fotografia de André Feijó.

O documentário será lançado em sessão especial nesta terça-feira (03), às 20 horas, no Cine Arte Pajuçara (Cine Sesc), com entrada gratuita.

De produção alagoana, o documentário conta a história do advogado, jornalista e militante comunista alagoano Jayme Miranda, sequestrado e assassinado pela ditadura militar e cujo corpo está desaparecido desde fevereiro de 1975.

Diante das várias versões sobre o desaparecimento de Jayme Miranda, o filme cobra informações oficiais do Estado brasileiro sobre o seu paradeiro e de outros 163 opositores da ditadura que ainda estão na condição de desaparecidos.

Recheado com imagens raras de fatos que agitaram a vida política e social brasileira - somada a depoimentos de historiadores, amigos, familiares e ex-companheiros de Miranda -, o filme traz também momentos da história política em Alagoas.

Para o historiador João Marcos Carvalho, o documentário é uma ferramenta para tentar manter viva na memória nacional. “É a saga de um homem que sacrificou uma vida que poderia ser tranquila e sem atropelos pelas agruras da luta revolucionária que acabou lhe tirando a vida”, afirma.

Olga Miranda, filha de Jayme Miranda, conta que a produção do filme foi uma surpresa para ela e que está ansiosa para ver o resultado. “Foi surpresa saber do filme e estou muito feliz de ver que meu pai está sendo lembrado como uma pessoa do bem, assim como ele era. Sua história está sendo recontada da maneira correta, não como falaram antes, como está nos arquivos do DOI-CODI. Ele era um humanista que amava sua pátria e seu povo”, ressaltou Olga.