Em 2025, o estado de Santa Catarina já registrou gastos de R$ 43,9 bilhões com despesas básicas, como pessoal e previdência social. Em âmbito nacional, os gastos públicos ultrapassam R$ 4,2 trilhões, sendo que a Previdência sozinha representa R$ 1,1 trilhão – quase um terço do orçamento federal.

Gilberto Rech, presidente da Associação Empresarial da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Aemflo) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de São José (SC), destaca que a transparência nos gastos é essencial para que a população compreenda como o dinheiro público está sendo utilizado nos municípios.

“Disponibilizar esses dados de maneira aberta e organizada fortalece a democracia e o controle social. É um avanço importante para que toda a população, não apenas os especialistas, possam entender como o país arrecada e gasta seus recursos. Isto estimula uma cultura de responsabilidade e também uma eficiência na gestão pública”, afirma Rech.

A escalada dos gastos públicos pode ser acompanhada na plataforma Gasto Brasil – ferramenta desenvolvida pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São Paulo (ACSP). A plataforma cruza informações oficiais do Tesouro Nacional e exibe, em tempo real, os valores de despesas com pessoal, previdência e investimentos do governo.

Para Rech, a ferramenta é uma importante iniciativa de transparência. “A transparência é um dos pilares de gestão pública eficiente. Ferramentas como o Gasto Brasil são fundamentais porque permitem que a sociedade acompanhe de forma clara e acessível como os recursos públicos estão sendo utilizados.”

O especialista ressalta ainda que o acesso a essas informações permite à população compreender melhor as prioridades do governo e avaliar os resultados das políticas públicas, além de participar ativamente das discussões sobre o uso do dinheiro público.

“A cobrança social tem um papel essencial nesse processo. Quando a sociedade acompanha, questiona e cobra a transparência, contribui para que essas iniciativas se mantenham e se aprimorem ao longo do tempo. Esse olhar atento dos cidadãos, das entidades e da imprensa, que garantem a continuidade das boas práticas de gestão, ajuda a construir um país mais justo, mais ético e responsável com o dinheiro público”, conclui Rech.

*Com informações do Brasil 61