A taxa de desocupação em Alagoas no 2º trimestre de 2025 foi de 7,5%, o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. Os dados, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 28, fazem parte da PNAD Contínua e abrangem os meses de abril, maio e junho.

Esse resultado representa uma queda de 1,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2025 (9,0%) e uma redução de 0,7 p.p. em comparação ao mesmo período de 2024 (8,2%). O número de pessoas desocupadas no estado foi de 99 mil, representando uma redução de 16,1% em relação ao trimestre anterior, quando esse número era de 118 mil.

Em nível nacional, a taxa de desocupação no 2º trimestre ficou em 5,8%, também com queda: 1,2 p.p. abaixo do início do ano (7,0%) e 1,1 p.p. menor do que no 2º trimestre de 2024 (6,9%). Entre os estados, os maiores índices de desocupação foram registrados em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e no Distrito Federal (8,7%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Em Alagoas, a taxa de subutilização da força de trabalho foi de 23,8% no 2º trimestre, apresentando uma queda de 3,5 p.p. em relação ao trimestre anterior (27,3%) e de 2,7 p.p. em relação ao mesmo período de 2024 (26,5%). O estado ocupa a sexta posição no ranking nacional, com o maior índice registrado no Piauí (30,2%), seguido pela Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%). As menores taxas foram em Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%).

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos em Alagoas foi de R$ 2.530 no período, mantendo-se estável em relação ao 1º trimestre, mas apresentando um crescimento de 13,4% em relação ao 2º trimestre de 2024.

A pesquisa também estima que 354 mil pessoas trabalham com carteira assinada no setor privado em Alagoas, enquanto 552 mil atuam no setor informal. O nível de ocupação no estado foi de 48,2%, estável em comparação anual e com um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao início de 2025.

*Com informações do Jornal Extra