Economia

Nordeste produziu mais de 9 mil MW médios de energia solar e eólica em janeiro

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica destaca potencial da região para alavancar o mercado de hidrogênio renovável

Por Assessoria 22/02/2023 14h02 - Atualizado em 22/02/2023 16h04
Nordeste produziu mais de 9 mil MW médios de energia solar e eólica em janeiro
Energia Solar no Nordeste - Foto: Reprodução

O Nordeste brasileiro produziu mais de 9.200 megawatts médios de energia eólica e solar em janeiro, volume equivalente à capacidade de geração de duas usinas do tamanho de Belo Monte, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica -- CCEE.

A CCEE destaca o potencial da região como uma das principais vantagens do Brasil para avançar no mercado de hidrogênio renovável, que tem essas duas fontes como principais matérias-primas para a fabricação do insumo.

“Teremos em breve o primeiro leilão global, na Alemanha, e estamos prontos para certificar as empresas que tiverem interesse nesta negociação que certamente será um marco para o setor”, afirma Ricardo Gedra, gerente de Análise e Informações ao Mercado na CCEE.

Em janeiro o Rio Grande do Norte liderou com a geração eólica, fornecendo à rede 2.959 MW médios, seguido pela Bahia (2.477 MWm), Ceará (1.009 MWm), Piauí (891 MWm), Pernambuco (326 MWm), Paraíba (231 MWm) e Maranhão (181 MWm).

Já na geração solar fotovoltaica, a Bahia saiu na frente com produção de 393 MW médios, seguida por Piauí (276 MWm), Ceará (171 MWm), Paraíba (123 MWm), Pernambuco (83 MWm) e Rio Grande do Norte (70 MWm).

Sobre a CCEE


A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos responsável por tornar possível a compra e a venda de eletricidade no país e garantir que esse insumo essencial chegue à população e aos setores produtivos. Desde 1999, reúne geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores em um único propósito: desenvolver mercados eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade. Em suas operações, que envolvem tanto o ambiente de contratação livre como o regulado, liquida anualmente mais de R$ 150 bilhões.