A chuva, que no momento e quantidade certa é decisiva para o desenvolvimento da cana-de-açúcar e que pode mudar os números de produção de uma safra, no período de janeiro a julho desse ano, na região canavieira de Alagoas, registrou uma média geral de 1.480 milímetros (mm). 

Em comparação ao mesmo período de 2024, cujos números acumulados foram de 1.515 mm, foi registrada uma variação negativa de quase 36 mm entre os dois períodos que corresponde a 2,3%.

De acordo com levantamento divulgado pelo Departamento Técnico do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Etanol no Estado de Alagoas – Sindaçúcar-AL, com dados da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros Regional Leste (STAB Leste) em apenas quatro meses houve um aumento no volume de chuvas na região face a média histórica das últimas 23 safras.

Segundo o levantamento técnico, em janeiro foram registrados 84,1 mm, quando a média histórica é de 76,5 mm; fevereiro foi 113,7 mm contra 85,9 mm; maio foi de 480,6 mm com a média histórica de 324,6 mm e junho com 524,9 m contra 324,1 mm da média histórica.

Neste sentido, julho foi o mês que registrou o maior índice pluviométrico nos primeiros sete meses do ano com uma variação positiva de 61,95% ante a média histórica.

No sentido contrário, nos meses de março foram acumulados 55,9 mm de chuva contra 125,1 mm da média histórica; abril foram 53,8 mm ante 200,8 mm e em julho 167 mm face 261 mm. Com isso, abril foi o mês menos chuvoso com variação negativa de 73,22%.