Agro
Cenário de redução é previsto para a safra 25/26
Fatores climáticos resultaram resultaram em canaviais com plantas mais curtas

Com o início da moagem por parte da maioria das usinas previsto para setembro, mais precisamente a partir da segunda quinzena do mês, a expectativa do setor canavieiro alagoano é um possível cenário de redução na quantidade de cana processada pelas usinas face a safra anterior.
Fatores como déficit hídrico - provocado pela falta de chuvas no tempo certo para o desenvolvimento da cana no campo-, resultaram em canaviais com plantas mais curtas o que deve impactar significativamente nos números da safra 25/26.
“A perspectiva é de uma safra bem difícil e com preços complicados. Ainda é cedo para que possamos ter um cenário real de como a moagem vai se comportar, mas a previsão inicial é de redução. Além de a cana estar mais curta face ao ciclo passado, também houve muita socaria que foi perdida por conta de um verão rigoroso”, declarou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas – Asplana, Edgar Antunes.
Primeira
A exemplo de moagens passadas, uma das primeiras unidades industriais a dar o pontapé inicial para o novo ciclo da cana em Alagoas, é a usina Santo Antônio, localizado no litoral norte do estado e cuja expectativa é começar a moagem até o fim desse mês de agosto.
24/25
Iniciada na segunda quinzena de agosto do ano passado, a safra 24/25 foi finalizada em Alagoas em abril desse ano, com uma moagem de 17,4 milhões de toneladas de cana beneficiadas.
Na comparação com os números finais da moagem 23/24, quando as usinas alagoanas processaram mais de 19,3 milhões de toneladas de cana, foi registrada uma quebra de safra superior a 1,8 milhão de toneladas de cana.
Levantamento técnico divulgado pelo Sindaçúcar-AL revelou que, na safra 24/25, foram produzidas 1,6 milhão de toneladas de açúcar (VHP, cristal e refinado), consagrando o ciclo como açucareiro. Já a produção de etanol (anidro e hidratado) foi de 405.617 milhões de litros.
