Agro

Alagoas tem se destacado na pecuária nordestina, que combina tradição com inovação para elevar produtividade

Uso de pastejo rotacionado, suplementação nutricional e cercamento de qualidade impulsionam pecuária da região, que cresce acima da média nacional

Por Assessoria 19/08/2025 10h10
Alagoas tem se destacado na pecuária nordestina, que combina tradição com inovação para elevar produtividade
Alagoas tem se destacado na pecuária nordestina, que combina tradição com inovação para elevar produtividade - Foto: Assessoria

Alagoas tem se destacado na produção de proteína animal. O estado, que é a segunda menor unidade da federação em área territorial, possui cerca de 1,3 milhão de cabeças de rebanho bovino. Isso é refletido também no Nordeste que vem se consolidando como uma das regiões mais dinâmicas da bovinocultura nacional, registrando crescimento expressivo de 30% no rebanho nos últimos cinco anos, alcançando, em 2024, a marca de 28,5 milhões de cabeças, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). “A pecuária nordestina desempenha papel socioeconômico extremamente importante. Mesmo sendo uma atividade tradicional, apresenta grande potencial de crescimento. O avanço que vemos hoje é resultado do uso de tecnologias inovadoras, que proporcionam um manejo eficiente e sustentável”, comenta Vanessa Amorim, analista de mercado agro da Belgo Arames.

O pastejo rotacionado, por exemplo, é um dos manejos mais eficientes que elevam a produtividade, otimizam áreas e mantêm a saúde do rebanho, especialmente em uma região marcada por períodos de seca e desafios climáticos constantes.

Nesse sistema, o rebanho é conduzido para piquetes (delimitações de espaço) diferentes em intervalos programados, permitindo que áreas já utilizadas se recuperem antes de receber novamente os animais. Essa técnica aumenta a disponibilidade de forragem ao longo do ano, melhora a qualidade nutricional do pasto e reduz a degradação do solo. Para o bom funcionamento desse pastejo, os pecuaristas precisam ficar atentos às boas condições do pasto e à água oferecida aos animais, além de sombra e cocho. Dessa forma, eles têm controle mais efetivo sobre a quantidade de capim disponível para os animais e pastejo uniforme, evitando carência ou desperdício de pastagem, redução de plantas tóxicas e invasoras.

“Além disso, a infraestrutura de cercamento é decisiva para o funcionamento de diversos manejos, como o pastejo rotacionado e a Integração Lavoura-Pecuária. O uso de arames de alta resistência facilita a divisão de áreas e o controle do deslocamento do gado, garantindo melhor aproveitamento do pasto e reduzindo custos no médio e longo prazo. O uso de arames e cercas de qualidade também geram impacto positivo para a sustentabilidade e, por consequência, contribui para reduzir custos, pois a necessidade de substituições frequentes é reduzida”, ressalta Vanessa.

A recomendação da especialista é a utilização do arame liso ovalado Belgo Z-700, indicado para cercas rurais em terrenos planos ou regulares, tanto para gado de corte quanto de leite. O arame oferece maior durabilidade, fácil manuseio e desenrolamento, elasticidade e praticidade na instalação, além de alta resistência ao impacto dos animais, com carga de ruptura de 700 kgf, garantindo cercas com acabamento perfeito. “Trata-se de uma solução versátil em nossa linha de arames lisos, ideal para propriedades que buscam eficiência, segurança e qualidade no manejo”, completa Vanessa Amorim.

Essa é apenas uma das práticas adotadas pelos pecuaristas nordestinos, que também entendem a importância da suplementação nutricional avançada, como os proteínados e minerais biológicos, que garantem melhor desempenho do gado mesmo em períodos de estiagem, como o inverno. “O crescimento da bovinocultura no Nordeste é um exemplo de como a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade caminham juntas. A Belgo segue ao lado do produtor rural, apoiando o desenvolvimento de uma pecuária mais eficiente, rentável e responsável”, destaca a analista de mercado.