As exportações brasileiras de açúcar seguem mais baixas no começo da safra 2025/26 de cana-de-açúcar ante a temporada anterior. Em maio, os despachos foram de 2,25 milhões de toneladas, alta de 45,1% em relação a abril, mas queda de 19,7% na comparação com maio de 2024, quando foram enviadas 2,81 milhões de toneladas do adoçante para outros países, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Os dados detalhados de exportações foram divulgados pela secretaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta segunda-feira, 9.

De acordo com os números apresentados, o preço mensal também passou por uma retração anual, de 10,4%, para US$ 444,75 por tonelada. Assim, em maio, a arrecadação somou US$ 1 bilhão, baixa de 28% ante os US$ 1,39 bilhão registrados no mesmo período do ano passado.

Do total exportado no mês, 2,02 milhões de toneladas eram do produto bruto, queda anual de 19,7%. O preço médio foi de US$ 439,42/t (-9,6%), resultando em uma receita de US$ 886,64 milhões (-27,4%).

As 236 mil toneladas restantes eram de açúcar refinado, retração de 19,2% em comparação com maio de 2024. Neste caso, o preço médio ficou em US$ 490,33/t, somando uma arrecadação de US$ 115,66 milhões (-32,1%).

No mês, os principais destinos do açúcar brasileiro foram: China (520,49 mil toneladas); Índia (184,08 mil t); Nigéria (145,80 mil t); Egito (119,30 mil t); e Emirados Árabes Unidos (118,38 mil t).

Nos cinco primeiros meses do ano, 9,52 milhões de toneladas de açúcar brasileiro foram despachadas para outros países, 29,7% abaixo do visto no mesmo recorte de 2024. O preço médio também passou por uma queda de 9,6%, para US$ 468,68/t, totalizando uma receita de US$ 4,46 bilhões (-36,4%).