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Volta às aulas: Unicafes reitera importância de merenda mais saudável e cumprimento do PNAE

"A agricultura familiar sempre teve essa primazia de produzir com mais qualidade", destaca o presidente da instituição, Antonino Cardozo

Por Redação com Assessoria 18/08/2021 07h07
Volta às aulas: Unicafes reitera importância de merenda mais saudável e cumprimento do PNAE
Imagem ilustrativa - Foto: MPE/Divulgação

Com a volta às aulas presenciais na rede municipal na próxima segunda-feira (23), a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/AL) reitera a importância de uma merenda mais saudável, com produtos orgânicos, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). No ano passado, houve uma redução de 44% na compra de alimentos da agricultura familiar pelo Pnae durante a pandemia, contabilizando um prejuízo de 90% aos agricultores.

Segundo Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Pnae as escolas e municípios deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, fomentando a economia e desenvolvimento dentro das comunidades. Segundo o presidente da Unicafes Alagoas, Antonino Cardozo, o papel da instituição é organizar a sociedade civil em torno do cooperativismo. Para ele, o “Pnae é uma conquista de mercado da agricultura familiar”.

O presidente da Unicafes Alagoas ressalta a importância da qualidade dos alimentos. "Por fugir da característica da não monocultura, a agricultura familiar sempre teve essa primazia de produzir com mais qualidade, de usar menos defensivo e permitir que a produção seja cada vez mais utilizada com insumos da própria região. Por isso que nós temos alimentos tão saudáveis porque é exatamente parte dessa diversificação de pomares", afirmou.

Sobre o Pnae


O Programa Nacional de Alimentação Escolar fornece valores financeiros para os municípios e escolas para a alimentação dos estudantes nos 200 dias letivos, conforme o número de alunos matriculados nas redes municipais e estaduais de ensino.
A iniciativa é acompanhada e fiscalizada diretamente pelos Conselhos de Alimentação Escolar, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.