Mesmo longe da média histórica de 25 milhões de toneladas de cana, o setor sucroalcooleiro conseguiu manter na safra atual o ritmo de recuperação da produção.

Na safra 20/21, que está na reta final, apenas a usina Sumaúma continua com a moagem e o estado de Alagoas já passou de 17 milhões de toneladas de cana. Apesar dos números positivos na quantidade de cana processada e de açúcar, o etanol, produzido por 13 das 15 unidades industriais do setor sucroenergético alagoano, segue no sentido contrário.

O crescimento é pequeno diante da safra 19/20, que chegou a 16,9 milhões, mas significativa em função dos problemas climáticos. A seca durante o verão de 2019 e começo de 2020 afetou os canaviais e desacelerou as estimativas de crescimento.

Se comparado com a safra de 17/18, considerada a pior da história com moagem de apenas 13,7 milhões de toneladas, o resultado da safra atual é significativo. 

De acordo com o Departamento Técnico do Sindaçúcar-AL, o ciclo atual poderá ser encerrado até amanhã (24) quando a usina Sumaúma estima finalizar a moagem.

Moagens

Segundo levantamentos, na safra 19/20 as usinas alagoanas processaram 16,9 milhões de toneladas de cana, enquanto no ciclo 18/19 a produção final foi de 16,4 milhões de toneladas beneficiadas. Com isso, a curva de crescimento durante os ciclos vem se mantendo em alta.

O boletim quinzenal nº 15, divulgado pelo Sindaçúcar-AL, com a produção acumulada até o dia 15 de abril, aponta que foram produzidas mais de 1,4 milhão de toneladas de açúcar, o que levou a um crescimento de 7,3% diante o ciclo passado, além de 420 milhões de litros de etanol. Com isso, foi registrada uma variação negativa de 15,8% na comparação com a moagem anterior.