O jornalista e ex-deputado federal alagoano Aldo Rebelo (DC) anunciou, nesse domingo (211), que vai ser candidato à Presidênca da República e adiantou alguns pontos principais do seu plano de governo. 

Em vídeo publicado nas redes sociais, Aldo apareceu em frente à Igrejinha do Rosário, em Viçosa, cidade natal do político, e compartilhou que aceitou o convite do Democracia Cristã para se candidatar. 

Ele também destacou que pretende estabelecer em seu governo uma espécie de plataforma criada por ele e intitulada "4Rs", que são metas para o desenvolvimento do Brasil em diversos setores. 

As metas são: retomada do desenvolvimento econômico do Brasil (desenvolvimento da economia, indústria, ciência e tecnologia); redução das desigualdades (cuidar primeiro da educação como principal fator para reduzir a desigualdade no Brasil); revalorização da democracia (a democracia como base para a construção do futuro); e reconstrução da agenda da segurança pública e da agenda da segurança nacional, que para ele o governo brasileiro menosprezou essa agenda, enquanto o mundo aumentou os recursos das suas forças armadas. "O Brasil tem, na verdade, desprezado as forças armadas", destacou ele.

Aldo também frisou que seu objetivo é apresentar uma plataforma que dê ao país um novo rumo, uma alternativa independente para o Brasil, e citou figuras importantes que participaram do partido.

"O Brasil virou uma situação de muita dificuldade. O Brasil vive uma espécie de encruzilhada histórica. O Democracia Cristã é um partido modesto já teve no seu passado figuras importantes: o ex-presidente Jânio Quadros e o ex governador Franco Montoro. Hoje é um partido modesto, não tem bancada, não tem fundo partidário, mas em compensação o partido não é comandado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelos políticos de brasília, pelos banqueiros. É um partido independente que pode muito bem ser uma alternativa para o Brasil", disse Aldo em seu pronunciamento.

Para o ex-deputado, o país enfrenta uma situação de dependência em relação ao STF, órgão que, segundo ele, decide sobre tudo, até na taxa de investimento. O discurso do político também se assemelha ao discurso da extrema direita e do bolsonarismo.

"A Presidência da República está submetida a essas determinações do STF, e naturalmente os banquerios da Farias Lima que gozam do privilégio de ter um país com 15% de juros ao ano e ao mesmo tempo com uma taxa de investimento de míseros 16%. Esse consórcio está submetendo o Brasil ao caminho da ruína, ao caminho do desastre, ao caminho do precipício e da tragédia. É preciso tirar o Brasil do rumo do precipício. É motivado por esse objetivo que aceitei o convite. Vamos em frente com fé em Deus", concluiu Aldo Rebelo.

Quem é Aldo Rebelo

José Aldo Rebelo Figueiredo é um jornalista, escritor e ex-deputado federal, nasceu em Viçosa, Alagoas, e é conhecido por sua postura nacionalista, bem como por projetos polêmicos, como o de redução de estrangeirismos na língua portuguesa, contra a adoção de recursos de automação poupadores de mão de obra no serviço público e pela relatoria do Novo Código Florestal Brasileiro.

De acordo com a Câmara dos Deputados, Aldo foi deputado por São Paulo durante cinco mandatos pelo Partido Comunida do Brasil (PCdoB), sendo presidente da Câmara entre 2005 e 2007. 

Durante os governos Lula e Dilma Rousseff, foi ministro da Defesa, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Esporte e da Coordenação Política e Assuntos Institucionais. 

Ainda em São Paulo, em 2024, foi secretário de Relações Internacionais durante o governo municipal de Ricardo Nunes.