Política
Silêncio de parlamentares de Alagoas expõe cautela após operação da PF; entenda
Investigação sobre emendas de relator atinge ex-assessora de Arthur Lira e não provoca reação pública no estado
A Operação Transparência, deflagrada pela Polícia Federal, teve como um de seus alvos Mariângela Fialek, ex-assessora do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Mesmo com o alcance político do caso, parlamentares alagoanos evitaram manifestações públicas sobre o tema.
Mariângela é apontada como figura central na organização da liberação das emendas de relator, mecanismo que ficou conhecido como orçamento secreto. A função exercida por ela envolvia a operacionalização da distribuição de recursos, cuja destinação beneficiou parlamentares de diferentes partidos e estados.
Diante da operação, a expectativa era de que adversários políticos de Arthur Lira em Alagoas se posicionassem, especialmente em um contexto de disputa e desgaste institucional provocado pelo tema das emendas. No entanto, não houve declarações públicas ou críticas diretas.
O silêncio observado entre parlamentares do estado levanta questionamentos sobre o alcance real das emendas de relator em Alagoas. A avaliação nos bastidores é de que os recursos não atenderam apenas a um grupo político específico, mas alcançaram diferentes atores locais.
Nesse cenário, eventuais críticas poderiam abrir espaço para cobranças cruzadas ou exposição de beneficiários, o que ajuda a explicar a postura discreta adotada até o momento. A ausência de manifestações indica uma estratégia de contenção diante de um tema sensível.
As informações são do jornalista Ricardo Mota, do portal Cada Minuto,


