Política
Paulo diz que estratégia da oposição só ficará clara após 2 de abril
Segundo Paulo, a competição permanece em aberto a espera de movimentos específicos, como o do prefeito de Maceió, JHC
O governador Paulo Dantas avalia que o jogo político de 2026 ainda precisa passar por uma etapa decisiva para saber quem de fato entrará em campo e por qual time disputará a eleição.
Em conversa exclusiva com o Blog do Edivaldo Júnior, ele afirmou que só após o prazo de desincompatibilização e filiação partidária — que se encerra em 2 de abril do próximo ano — será possível enxergar com precisão o desenho das candidaturas majoritárias e proporcionais.
Segundo Paulo, a competição permanece em aberto a espera de movimentos específicos, como o do prefeito de Maceió, JHC. Para o governador, apenas quando houver clareza sobre uma eventual saída do prefeito do cargo será possível analisar os rumos da disputa.
“O primeiro passo, de fato, o primeiro momento é nós passarmos pelo prazo de desincompatibilização e filiação partidária, em 2 de abril de 26. A partir daí o cenário fica mais claro”, declarou.
A indefinição sobre o futuro de JHC — que pode permanecer na prefeitura ou disputar o Governo ou o Senado — é tratada por Paulo como estratégica para montagem do time de oposição e, consequentemente, terá reflexos nos caminhos do grupo governista.
Mesmo assim, o governador demonstra confiança no desempenho de sua base na eleição. Para ele, o governo mantém bons índices e preserva unidade suficiente para sustentar um projeto vitorioso.
Paulo acredita que o grupo tem condições plenas de eleger o próximo governador — no caso, o ministro dos Transportes, Renan Filho, já definido como pré-candidato — além de garantir a reeleição do senador Renan Calheiros.
Nas contas internas, a expectativa é assegurar “no mínimo um senador”, além de quatro a cinco deputados federais e a maioria absoluta na Assembleia Legislativa, podendo passar de 20 deputados.
Sobre seu próprio futuro partidário, Paulo reafirmou que permanecerá no governo até o último dia do mandato e que qualquer decisão de mudança de legenda será tomada apenas após o período legal. Ele descartou antecipações: “Isso não acontecerá antes de 2 de abril. Vamos avaliar e, se for melhor para o grupo, faremos nossa mudança para o PSD após as eleições do próximo ano, após a vitória do nosso candidato ao governo”, afirmou.


