O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), decidiu adiar a cirurgia indicada para tratar uma hérnia de disco na região lombar e iniciou um protocolo de tratamento convencional. A decisão foi tomada após nova avaliação médica realizada durante a licença oficial, que segue até o dia 11. O diagnóstico aponta uma hérnia entre as vértebras L4 e L5, responsável por dores recorrentes e limitações funcionais.

Tratamento convencional é prioridade

De acordo com a equipe médica que acompanha o governador, a cirurgia pode ser postergada desde que ele siga com rigor um conjunto de medidas terapêuticas. O tratamento inclui sessões frequentes de fisioterapia, Reeducação Postural Global (RPG) e redução de atividades de impacto. Entre as adequações está a limitação das corridas, prática habitual na rotina de Dantas. A recomendação atual é que os treinos não ultrapassem 5 quilômetros, a fim de diminuir a sobrecarga sobre a coluna.

O governador afirma que adotará integralmente as orientações. A estratégia busca estabilizar a lesão e reduzir as crises de dor, abordagem comum para casos de hérnia de disco com possibilidade de melhora sem intervenção cirúrgica. A expectativa é que a combinação de exercícios terapêuticos e ajustes de hábitos proporcione alívio progressivo.

Objetivo é evitar cirurgia e manter estabilidade clínica

O tratamento conservador é frequentemente indicado para pacientes com hérnia lombar, especialmente quando há resposta positiva às terapias de fortalecimento e correção postural. Segundo especialistas consultados pela assessoria do governo, a adesão disciplinada às recomendações pode evitar a evolução do quadro e preservar a mobilidade.

Além do foco na saúde, Dantas utiliza o período de licença para organizar compromissos pessoais. Mesmo afastado temporariamente da rotina administrativa, ele mantém interlocução com auxiliares diretos e acompanha temas considerados estratégicos para o governo.

Retomada das atividades está prevista para o dia 11

O retorno ao comando do Executivo estadual está programado para o dia 11. Até lá, a prioridade do governador é cumprir o tratamento e ajustar a rotina para reduzir o impacto da lesão. Caso as medidas adotadas apresentem resposta positiva, a cirurgia poderá continuar descartada no curto prazo.

O acompanhamento médico seguirá após a volta ao trabalho, com avaliações periódicas para monitorar a evolução do quadro e a necessidade de eventuais ajustes no tratamento.