Política
PEC da Blindagem: “votei porque a bancada fechou questão”, diz Rafael
O parlamentar explicou que a bancada do MDB fechou questão a favor da matéria, o que o obrigou a acompanhar a orientação

O deputado federal Rafael Brito (MDB-AL) afirmou ao blog que não votou por convicção na chamada PEC da Blindagem, proposta que amplia a imunidade parlamentar e foi aprovada na Câmara dos Deputados. O parlamentar explicou que a bancada do MDB fechou questão a favor da matéria, o que o obrigou a acompanhar a orientação.
“Fui contra, mas como vivemos em um sistema proporcional de voto precisei seguir a decisão coletiva. Votei contrariado, assim como outros colegas do partido”, disse Brito. A fala evidencia que sua posição pessoal diverge do encaminhamento adotado pela sigla.
A votação da PEC também registrou contradições em outras legendas. No PT, por exemplo, 12 deputado votaram a favor da matéria. Deputados como Pedro Campos (PSB-PE), irmão do prefeito do Recife, João Campos, e o alagoano delegado Fábio Costa (PP) votaram a favor da proposta. Já Alfredo Gaspar (União-AL) optou por se abster, em movimento que chamou a atenção, já que o deputado costuma se posicionar de forma clara em votações de grande repercussão.
Entre os parlamentares de Alagoas, houve divisão: além de Brito e Isnaldo Bulhões, que acompanharam a orientação do MDB, e de Fábio Costa, outros deputados votaram pela aprovação da matéria, a exemplo de Arthur Lira, Luciano Amaral e Marx Beltrão, enquanto Paulão e Daniel Barbosa votaram contra.
Ao se explicar, Rafael Brito reforçou que sua atuação no Congresso seguirá pautada pela defesa da transparência e pelo respeito às instituições. “Não acredito em blindagem ou em privilégios. Meu compromisso é com a sociedade, não com a criação de castas políticas”, afirmou.
