O senador Renan Calheiros tem estreitado laços com prefeitos que romperam com antigos aliados políticos. Um dos casos é o de Carlos, ex-Gonçalves, que se desvinculou do grupo de GG e foi acolhido por Calheiros no início de sua gestão em Rio Largo, mesmo após o senador declarar apoio a Arthur Lira.

Outro exemplo é o de Marcos Silva, prefeito de Messias, que rompeu com Antônio Albuquerque e passou a integrar o grupo político de Calheiros. Esses movimentos ilustram uma reconfiguração estratégica no interior do estado, que tem ampliado a influência do senador em municípios-chave.

Para interlocutores, a aproximação não deve ser vista como traição, mas como parte da lógica de sobrevivência política — frequentemente guiada pela busca de manutenção no poder, como apontam teorias clássicas do campo político.

Às vésperas de uma eleição considerada decisiva, Calheiros tem apostado no fortalecimento de alianças regionais. Segundo aliados, ele vê nesse apoio local uma base sólida para compensar eventuais resistências em outros segmentos do eleitorado.

*Com informações do Novo Extra