O Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas) criticou a aprovação de um projeto de lei que, segundo o sindicato, revoga direitos dos trabalhadores da educação no município de Pão de Açúcar.

O projeto de lei teria sido aprovado sem discussão prévia com o sindicato e a categoria, o que motivou a manifestação do Sinteal. A entidade classificou o projeto como um "pacote de maldades" e afirma que ele exclui direitos conquistados e consolidados na carreira municipal.

O Sinteal alega que a medida foi tomada de forma arbitrária e que o projeto de lei prejudica os profissionais da educação. O sindicato, juntamente com o Núcleo Regional de Pão de Açúcar, já se reuniu com a prefeitura para discutir a questão e busca reverter a situação. O Sinteal afirma que continuará lutando para garantir os direitos dos trabalhadores e impedir que o projeto seja implementado.

A entidade também critica a falta de diálogo com a categoria e a ausência de debate público sobre o projeto antes de sua aprovação. O Sinteal questiona a justificativa para a medida e busca entender os motivos que levaram à sua adoção. Ressalta ainda que o projeto afeta diretamente a vida dos profissionais da educação e que a luta por seus direitos é prioridade.

Segundo o Sinteal, a articulação política pela aprovação do projeto foi liderada por Dyego Correia, vereador mais votado nas eleições de 2024 e que pretende ser candidato a prefeito de Pão de Açúcar. O sindicato afirma que Dyego iludiu a categoria com promessas e atuou nos bastidores para que o projeto fosse aprovado, mesmo ciente dos prejuízos à carreira dos profissionais da educação.